ARARIPINA
segunda-feira, 23 de março de 2009
RUMO A 2010 - PETROLINA TERÁ UM DUELO EM FAMÍLIA
A disputa federal em Petrolina, onde a política já é acirrada, deve ganhar um tempero especial com o embate direto entre dois primos da família Coelho. Apesar do parentesco, eles não se falam há mais de uma década. De um lado, Guilherme Coelho, candidato do prefeito do município, Júlio Lossio.
Na oposição, o deputado Fernando Coelho Filho, aliado do governador Eduardo Campos. Um terceiro integrante do clã, Fernando Bezerra Coelho, o pai, ainda pode incrementar a disputa.
Especula-se que se o secretário de Desenvolvimento Econômico e presidente de Suape não conseguir emplacar sua candidatura ao Senado, desejo já expresso, ele também tentará uma vaga na Câmara Federal. O herdeiro dele, Fernando Filho, nega os boatos. “Seria uma sobreposição nas mesmas bases.
Não o vejo animado para isso”, desmentiu, assegurando que o compromisso primeiro dele e do pai é a reeleição do governador Eduardo Campos (PSB). Essa missão é que balizará a decisão do patriarca.
Fora do domínio Coelho, há o deputado federal Gonzaga Patriota, que tentará reeleger-se para o sexto mandato. Rival do clã mais conhecido de Petrolina, Patriota protagonizou um duro embate com a família Coelho inteira na eleição municipal de 2008. Conseguiu a chancela do PSB para candidatar-se a prefeito da cidade – derrotando o então prefeito Odacy Amorim, da cota de Fernando Bezerra – mas não uniu o partido.
Os efeitos do racha são sentidos até hoje. Os dois grupos só ficam sobre o mesmo palanque se for para posar ao lado do governador Eduardo Campos (PSB).
Correndo por fora, Guilherme Coelho é herdeiro do ex-prefeito e ex-deputado Osvaldo Coelho, que ainda detém forte liderança no Sertão do São Francisco e ajudou, inclusive, a eleger Júlio Lóssio. O discurso de Guilherme aponta para forte polarização com o primo, Fernando Filho.
Alega que desde que seu pai, Oswaldo, deixou Brasília, os pleitos do Sertão foram esquecidos. “Fernando Bezerra (o pai) não seguiu os conselhos de tio Nilo Coelho. Só vê na frente dele Suape e governa de costas para o Sertão”. (C.R.)
Fonte-JC
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