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PMA

terça-feira, 17 de março de 2009

ESTUDO - O FUTURO DA FOTOGRAFIA DIGITAL NÃO ESTÁ NOS MEGAPIXELS


A guerra dos megapixels nas câmeras fotográficas digitais pode estar chegando ao fim. Um artigo na "New Scientist" diz que, até agora, a maioria dos fabricantes alardeava a alta qualidade de suas máquinas baseada na quantidade de megapixels. Mas, recentemente, o gerente da divisão de câmeras SLR (single-lens reflex, que permitem ver exatamente o que será capturado) da Olympus, Akira Watanabe, disse que 12 megapixels já são mais do que suficientes para uma boa definição fotográfica, e que agora a empresa vai se concentrar em aperfeiçoar a precisão das cores e o desempenho das câmeras em ambientes com pouca luz.

O artigo diz que o futuro da fotografia digital está, agora, no que vai acontecer às imagens depois que elas forem capturadas. Cita como exemplos programas de computador como o Microsoft Photosynth, capaz de combinar milhares de fotos para criar ambientes em três dimensões, ou o Google StreetView, que usa uma técnica parecida para viajar por ruas de todo o mundo. Outra inovação seria montar uma gigantesca fotografia superdetalhada usando milhares de imagens individuais, numa técnica usando um tripé desenvolvido na Universidade de Carnegie-Mellon chamado Gigapan.

Um terceiro caminho para a superresolução seria aplicar nas fotos digitais uma técnica desenvolvida inicialmente para transformar raios X fora de foco em chapas mais precisas (foi bolada por cientistas das universidades de Duke e da Califórnia).

Finalmente, pesquisadores da Adobe e do Instituto Weizmann, em Israel, estão elaborando separadamente projetos que permitem mover um objeto dentro de um filme e mantêm a modificação pelo resto das imagens (com técnicas mais tradicionais, isso teria que ser feito quadro a quadro).

Da Agência O Globo

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