Arqueólogos peruanos encontraram uma grande tumba com restos de 60 pessoas sacrificadas há 1.100 anos, em um terreno vizinho a um centro cerimonial da cultura Sicán, na região de Lambayeque (norte), noticiou este sábado o jornal El Comercio, de Lima. A descoberta aconteceu a poucos metros do centro cerimonial ′Las Ventanas` (As Janelas), dentro da área do santuário histórico Bosque de Pómac, em Lambayeque, 800 km ao norte de Lima.
Os restos se encontram em perfeito estado de conservação, segundo os arqueólogos Carlos Elera e José Pinilla, que fazem escavações na região desde janeiro. A tumba consiste de um buraco concêntrico de 8 metros de profundidade, onde foram aparecendo até 60 restos humanos entre os quais foram identificadas ossadas sem cabeça e 30 crânios que foram oferecidos em sacrifício a deuses da cultura Sicán, explicaram. Também foram encontrados restos de cães e camelídeos.
Na mesma região, os arqueólogos descobriram em janeiro a tumba de um alto governante da cultura Sicán. Esta civilização cultuava o "Senhor de Sicán", personagem da cultura religiosa mais prestigiado do norte do Peru durante 600 anos. A cultura Sicán surgiu por volta dos anos 700 a 750 d.C. e se manteve vigente até 1.375, tendo seu apogeu entre os anos 900 e 1.100.
Neste intervalo de 200 anos existiram uns sete ou oito "senhores de Sicán", que representavam o poder celestial na Terra e a quem descreviam disicamente com uma máscara de olhos alados e orelhas pontudas.
Pernambuco.com
Os restos se encontram em perfeito estado de conservação, segundo os arqueólogos Carlos Elera e José Pinilla, que fazem escavações na região desde janeiro. A tumba consiste de um buraco concêntrico de 8 metros de profundidade, onde foram aparecendo até 60 restos humanos entre os quais foram identificadas ossadas sem cabeça e 30 crânios que foram oferecidos em sacrifício a deuses da cultura Sicán, explicaram. Também foram encontrados restos de cães e camelídeos.
Na mesma região, os arqueólogos descobriram em janeiro a tumba de um alto governante da cultura Sicán. Esta civilização cultuava o "Senhor de Sicán", personagem da cultura religiosa mais prestigiado do norte do Peru durante 600 anos. A cultura Sicán surgiu por volta dos anos 700 a 750 d.C. e se manteve vigente até 1.375, tendo seu apogeu entre os anos 900 e 1.100.
Neste intervalo de 200 anos existiram uns sete ou oito "senhores de Sicán", que representavam o poder celestial na Terra e a quem descreviam disicamente com uma máscara de olhos alados e orelhas pontudas.
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