Na próxima semana, uma equipe com dez pesquisadores, entre eles alunos e professores de Paleontologia da Universidade Regional do Cariri (Urca), vão começar uma escavação paleontológica inédita, com perfil em fina escala, no Município de Missão Velha. A pesquisa pretende identificar, em um primeiro momento, o nível fossilífero com restos de peixes, plantas e possíveis animais terrestres que viveram no período jurássico superior, na Bacia do Araripe, há cerca de 160 milhões de anos.
Por meio dos trabalhos de construção da Ferrovia Transnordestina foram encontrados fragmentos de fósseis na formação Brejo Santo. Porém, os trabalhos foram realizados com máquinas e sem o objetivo de encontrar fósseis. Algumas peças achadas nos locais onde estão sendo efetuadas as obras foram levadas ao Laboratório de Paleontologia da Urca. Lá, os pesquisadores observaram que no local pode haver indicações da existência de bons fósseis que podem fornecer informações sobre o período jurássico.
A expectativa da equipe de pesquisadores é conhecer o período jurássico da Bacia do Araripe, bem como desenvolver técnicas para a realização de escavações controladas em rochas areníticas, que são muito frágeis. Em uma área de aproximadamente 50 hectares, os pesquisadores acreditam que apenas um hectare é propício para as escavações, devido à grande quantidade de sedimentos de outras formações geológicas e erosão que já alteraram as rochas em parte do conjunto do segmento jurássico.
Fonte - Diário do Nordeste
Por meio dos trabalhos de construção da Ferrovia Transnordestina foram encontrados fragmentos de fósseis na formação Brejo Santo. Porém, os trabalhos foram realizados com máquinas e sem o objetivo de encontrar fósseis. Algumas peças achadas nos locais onde estão sendo efetuadas as obras foram levadas ao Laboratório de Paleontologia da Urca. Lá, os pesquisadores observaram que no local pode haver indicações da existência de bons fósseis que podem fornecer informações sobre o período jurássico.
A expectativa da equipe de pesquisadores é conhecer o período jurássico da Bacia do Araripe, bem como desenvolver técnicas para a realização de escavações controladas em rochas areníticas, que são muito frágeis. Em uma área de aproximadamente 50 hectares, os pesquisadores acreditam que apenas um hectare é propício para as escavações, devido à grande quantidade de sedimentos de outras formações geológicas e erosão que já alteraram as rochas em parte do conjunto do segmento jurássico.
Fonte - Diário do Nordeste
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