Os destroços do Air Bus da Air France encontrados no Oceano Atlântico podem "confirmar que havia um defeito de fabricação" na aeronave, afirma o presidente da Associação dos Familiares das Vítimas do Voo 447 no Brasil, Nelson Marinho, que perdeu um filho no acidente, ocorrido em 2009.
"Estão aparecendo evidências porque estamos pressionando", disse Marinho, que tenta desde janeiro uma audiência com a presidente Dilma Rousseff. "Não foi concedida até agora. Precisamos da mão do Estado para avançar", alega.
Marinho contou que soube que corpos podiam ter sido encontrados pela filha, que mora na França. "É um alento para os familiares". Segundo ele, uma comissão de parentes das vítimas de vários países deve acompanhar a retirada dos destroços. A aeronave viajava do Rio para Paris, em 31 de maio de 2009, quando caiu no mar. Até o momento, a caixa preta não foi localizada.
A assessoria de imprensa do Consulado da França no Rio informou que não tinha informações do governo francês sobre o resgate. Marinho afirmou que a quarta busca pelos destroços da aeronave aconteceu apenas após a insistência de associações francesa, alemã, italiana e brasileira dos parentes das vítimas.
"Ninguém em sã consciência acredita que estas empresas produzirão provas contras elas. Recebemos um relatório técnico de 157 páginas do Sindicato dos Aeroviários da França com todas as mazelas da Air France e da Air Bus. O Procurador Geral de Pernambuco, que é responsável pelo caso, depende de uma autorização da Presidência da República para acionar o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes) da Aeronáutica que é o órgão capaz de analisar esta documentação", disse Marinho.
Quatorze famílias que ingressaram com ações no Tribunal de Justiça do Rio já estão recebendo pensões no valor de 2/3 do salário dos parentes mortos no voo 447 da Air France. Doze destas famílias obtiveram a verba de sete salários mínimos por dois anos para tratamento psicológico. A informação é do advogado dos familiares, João Tancredo.
"Requisitamos as pensões até a sentença. Recentemente, a Justiça dos Estados Unidos decidiu não aceitar ações judiciais de estrangeiros sobre o caso. Na França, as indenizações são reduzidas e não é concedida verba para tratamento psicológico das vítimas", afirmou o advogado.
Fonte: Agência Estado
"Estão aparecendo evidências porque estamos pressionando", disse Marinho, que tenta desde janeiro uma audiência com a presidente Dilma Rousseff. "Não foi concedida até agora. Precisamos da mão do Estado para avançar", alega.
Marinho contou que soube que corpos podiam ter sido encontrados pela filha, que mora na França. "É um alento para os familiares". Segundo ele, uma comissão de parentes das vítimas de vários países deve acompanhar a retirada dos destroços. A aeronave viajava do Rio para Paris, em 31 de maio de 2009, quando caiu no mar. Até o momento, a caixa preta não foi localizada.
A assessoria de imprensa do Consulado da França no Rio informou que não tinha informações do governo francês sobre o resgate. Marinho afirmou que a quarta busca pelos destroços da aeronave aconteceu apenas após a insistência de associações francesa, alemã, italiana e brasileira dos parentes das vítimas.
"Ninguém em sã consciência acredita que estas empresas produzirão provas contras elas. Recebemos um relatório técnico de 157 páginas do Sindicato dos Aeroviários da França com todas as mazelas da Air France e da Air Bus. O Procurador Geral de Pernambuco, que é responsável pelo caso, depende de uma autorização da Presidência da República para acionar o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes) da Aeronáutica que é o órgão capaz de analisar esta documentação", disse Marinho.
Quatorze famílias que ingressaram com ações no Tribunal de Justiça do Rio já estão recebendo pensões no valor de 2/3 do salário dos parentes mortos no voo 447 da Air France. Doze destas famílias obtiveram a verba de sete salários mínimos por dois anos para tratamento psicológico. A informação é do advogado dos familiares, João Tancredo.
"Requisitamos as pensões até a sentença. Recentemente, a Justiça dos Estados Unidos decidiu não aceitar ações judiciais de estrangeiros sobre o caso. Na França, as indenizações são reduzidas e não é concedida verba para tratamento psicológico das vítimas", afirmou o advogado.
Fonte: Agência Estado
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