Araripina sediou, na última sexta-feira, 05, a 6ª Conferência Municipal de Saúde com o tema “Democracia e Saúde”. O evento foi organizado pelo Conselho Municipal de Saúde de Araripina – CMSA, Secretaria de Saúde e Prefeitura e teve como objetivo debater propostas sobre saúde pública.
Os debates ocorreram em três salas temáticas e giraram em torno de oito eixos: fortalecimento da atenção primária; desenvolvimento e aperfeiçoamento com acesso regionalizado às ações de média e alta complexidade; fortalecimento da política de assistência farmacêutica; desenvolvimento das ações estratégicas e vigilância em saúde; qualificação e inovação dos processos de governança e gestão estratégica e participativa na saúde; ampliação dos investimentos em saúde; fortalecimento do controle social e financiamento do SUS.
Foram colhidas dezenas de propostas das salas temáticas que serão levadas para o encontro macroregional que acontece dia 27 de abril na cidade de Petrolina. As propostas da conferência municipal poderão ser apresentadas nas conferências estadual e nacional, ainda este ano, pelos 20 delegados eleitos durante o evento.
Além da apresentação de propostas para a melhoria da saúde pública, foi realizada a eleição e posse dos 16 conselheiros titulares e 16 suplentes do Conselho Municipal de Saúde de Araripina que terão mandado de dois anos. O CMSA é o órgão de caráter deliberativo e permanente, formado por prestadores de serviço, representantes do governo, profissionais da saúde e também usuários e é responsável pela fiscalização das aplicações das verbas na área da saúde entre outras atribuições.
O prefeito Raimundo Pimentel fez a abertura da conferência e destacou a importância do Sistema Único de Saúde – SUS como um dos melhores sistemas de saúde pública do mundo e elencou os desafios para a melhoria do SUS. “É preciso reajustar os repasses federais para que as prefeituras tenham mais capacidade de investimento na área de saúde. Um exemplo simples são os PSF que recebem R$ 7.500 por mês do Governo Federal e custam, em média, R$ 50 mil e as prefeituras precisam aportar recursos próprios para a manutenção destas unidades”, relatou.
Da ASCOM
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