A nova nota de R$ 200 entrou oficialmente em circulação nesta quarta.Serão produzidas 450 milhões de unidades até o fim do ano, o equivalente a R$ 90 bilhões.
Em 2001, o BC fez uma enquete com a população com uma lista de animais em extinção para que elas escolhessem qual elas gostariam de ver estampados nas cédulas. Em primeiro lugar ficou a tartaruga-marinha, que está na nota de R$ 2, em segundo, o mico-leão dourado, que foi para a de R$ 20, e em terceiro lugar ficou o lobo-guará, que agora estampará a nota R$ 200.
Segundo o BC, o lançamento da nova nota tem o objetivo de atender maior demanda por papel-moeda com o pagamento do auxílio emergencial. Além disso, com a pandemia do novo coronavírus, aumentou o entesouramento (o dinheiro fica parado na mão das pessoas).
O BC já estudava criar a cédula e, mesmo após a normalização da demanda, não pretende tirar o novo valor de face e circulação.
A autoridade monetária gastará R$ 113,8 milhões a mais do que o previsto no orçamento anual para a produção das novas notas e para a impressão de mais 170 milhões de cédulas de R$ 100.
O CMN (Conselho Monetário Nacional) aprovou, em 29 de julho, o lançamento da cédula de R$ 200. Na ocasião, o BC explicou que a medida não tem efeito inflacionário. Segundo a autarquia, não há relação direta da expansão da base monetária com a aceleração na alta dos preços.
Em pesquisa realizada em 2018, 60% da população alegou utilizar dinheiro físico como principal meio de pagamento (57% entre lojistas). Desde 2002, com o lançamento da nota de R$ 20, o BC não havia colocado novos valores de face de cédulas em circulação.
Lobo-guará
Escolhido para estampar a nota, em pesquisa realizada em 2001, o lobo-guará está na categoria vulnerável em relação à elevada ameaça de extinção. Segundo os biólogos, o animal precisa ser reconhecido, cada vez mais, pelos benefícios que pode trazer para o setor produtivo rural, valor ainda pouco contabilizado.
Projetos colocados em prática com o lobo-guará mostram que é possível a convivência adequada entre preservação e agroindústria. Conscientização e ações equilibradas fazem bem para as plantações, para o animal a para os negócios.
Fonte - Agência Brasil
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