O Dia da Árvore é comemorado no Brasil em 21 de setembro e tem como objetivo principal a conscientização sobre a preservação desse bem tão valioso. A data, que é diferente em outras partes do mundo, foi escolhida em razão do início da primavera, que começa no dia 23 de setembro no hemisfério Sul.
A Patrulha Ambiental vem cumprindo com sua missão, que é de “Cooperar como organismo de informação para o conhecimento da biodiversidade do Bioma Caatinga, na proteção e recuperação, no desenvolvimento de projetos de tecnologias e da educação ambiental para a conservação e sustentabilidade do Meio Ambiente ".
Em sua missão, desenvolve ações de educação ambiental e conservação da flora, através da produção de mudas de espécies do bioma Caatinga e de algumas espécies exóticas e frutíferas para doação à população da região. Bem como contribui com a preservação da fauna do nosso bioma, realizando resgates e solturas de animais silvestres em situação de risco.
Na ocasião da data, a Patrulha Ambiental participou de um evento no Lions Clube de Araripina – PE, (evento ligado ao projeto TAMPET’s) onde foram plantadas algumas mudas de árvores na sede do Lions, com a presença de membros da instituição, parceiros como a Patrulha Ambiental, AMPARA, e a Agência de Meio Ambiente do município.
O projeto TAMPET’S, tem como objetivo a coleta de tampinhas de garrafas de plástico e lacres de latinhas de alumínio em pontos do comércio da cidade, para posteriormente serem enviados para reciclagem, onde a renda apurada é revertida na compra de ração para animais que vivem em situação de risco.
Voltando ao Dia da Árvore - 21 de setembro (que deveria ser nos 365 dias do ano) deve ser visto como um dia de reflexão sobre nossas atitudes em relação a essa importante riqueza natural. Esse dia é muito mais do que um ato simbólico de plantar uma árvore e deve ser encarado como um momento de mudança de postura e conscientização de que nossos atos afetam as gerações futuras. É importante também haver conscientização a respeito da importância da conservação, bem como da necessidade de criação de políticas públicas que combatam a exploração ilegal de árvores.
Em virtude da grande quantidade de utilizações e da expansão urbana, as árvores são constantemente exterminadas, o que resulta em grandes áreas desmatadas. O desmatamento afeta diretamente a vida de toda a população, que passa a enfrentar erosões, assoreamento de rios, redução do regime de chuvas e da umidade relativa do ar, desertificação e perda de biodiversidade.
Não podendo esquecer as constantes queimadas acidentais ou criminosas que frequentemente afetam o bioma, não dando, muitas vezes aos animais silvestres e domesticados a chance de fuga, sendo queimados na maioria das vezes, por serem filhotes, locomoção lenta ou não terem o discernimento para sua proteção. Triste situação que passa alguns Estados da região Centro Norte e o Nordeste, que entre os meses de agosto até novembro fervem com as queimadas.
O número de incêndios florestais no Brasil cresceu 48,8% de 2018 para 2019, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), as queimadas cresceram em todos os seis biomas. A caatinga registrou um crescimento de 32%. Em 2018 foram 11.347 pontos de fogo no Nordeste brasileiro, já em 2019, o total subiu para 14.960. Em outubro, o mês mais grave, foram 4.716 focos de queimadas.
Fotos: Patrulha Ambiental
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