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terça-feira, 2 de novembro de 2010

REGIÃO - NORDESTE FOI ONDE DILMA TEVE MAIOR VANTAGEM


O segundo turno das eleições presidenciais foi definido especialmente pela Região Nordeste, onde a candidata petista, Dilma Rousseff, teve 10,7 milhões de votos a mais que o tucano José Serra. Os dados foram apresentados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) hoje (1º), após concluir a apuração de todas as urnas do país.

Dilma surpreendeu o PSDB ao se sair melhor que Serra também na Região Sudeste, em que o partido de oposição costuma ter mais votos. Apesar de os tucanos terem conquistado os governos de São Paulo e Minas Gerais – os dois maiores colégios eleitorais do país –, Dilma teve 1,6 milhões de votos a mais que Serra na região.

A petista ainda teve vantagem na Região Norte, de pouco mais de 1 milhão de votos. Nos votos em trânsito, de pessoas que estavam viajando e se cadastraram para votar fora de seu domicílio eleitoral, a futura presidente teve cerca de 3 mil votos a mais que seu adversário.

José Serra, por sua vez, destacou-se nas regiões Sul e Centro-Oeste. Na primeira, teve 1,2 milhão de votos de vantagem sobre a petista, apesar de os gaúchos terem escolhido no primeiro turno Tarso Genro, do PT, para governador. Na segunda, a vantagem foi de quase 129 mil votos a mais. O tucano ainda teve maioria nos votos de brasileiros no exterior – vantagem de 14,8 mil eleitores.

No total, Dilma Rousseff teve cerca de 55,7 milhões de votos em todo o país. Foram 12milhões de votos a mais que José Serra, que teve ao todo 43,7 milhões. Do total de mais de 135 milhões de eleitores, 29,1 milhões não comparecerão para votar. A abstenção foi de 21%. Votos brancos e nulos somaram cerca de 7 milhões.

ALIADOS - PT E PMDB INICIAM DISPUTA POR ESPAÇO NO GOVERNO DILMA


A primeira reunião da presidente eleita Dilma Rousseff (PT) com auxiliares diretos para montar a equipe de transição, realizada ontem, em Brasília, teve presença apenas de petistas, sem nenhum convidado do PMDB, seu principal aliado na campanha. Ficou definido, no encontro, que o presidente do PT, José Eduardo Dutra, e o ex-ministro Antonio Palocci comandarão o grupo que fará a passagem do governo Lula para o de Dilma.

Insatisfeitos com a iniciativa, alguns peemedebistas não esperaram para dar o troco. “Eles não vão governar sozinhos”, avisou o deputado Eduardo Cunha (PMDB-SP). Pouco preocupado, o governador eleito do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, fez em entrevista ao Estado uma cobrança: o PT quer negociar com um PMDB unido. A legenda “terá mais importância quanto mais se unificar como partido de centro”, avisou.

Os dois episódios mostram que, nem bem terminou a apuração dos votos, já corre solta a disputa por espaço entre os dois partidos. Setores petistas já deixaram vazar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva gostaria que Guido Mantega fosse mantido na Fazenda. Admite-se que Henrique Meirelles pode ter um “lugar importante” no novo time, mas não se sabe onde. Luciano Coutinho, do BNDES, pode tanto ficar no banco como ir para a Fazenda, se Mantega sair, ou para o Banco Central. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agência Estado

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