Com o objetivo de debater sobre os problemas hídricos da região do Araripe e as dificuldades encontradas pelas famílias agricultoras neste período de estiagem, foi realizada uma Audiência Pública, na última quinta-feira (10/05), no município de Ouricuri. A iniciativa partiu da Deputada Isabel Cristina, por meio das Comissões de Negócios Municipais e de Agricultura, Pecuária e Política Rural, da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe), e atendeu a uma reivindicação da sociedade civil organizada.
O evento contou com a participação de representantes da Articulação no Semi-Árido Pernambucano (ASA-PE), da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape), e de movimentos sociais, além do Secretário Executivo de Agricultura Familiar (SEAF), Aldo Santos, do Gerente Geral do Programa Estadual de Apoio ao Pequeno Produtor Rural (ProRural), José Patriota, autoridades locais e parlamentares.
Durante a audiência foram discutidas as ações emergenciais que serão implementadas, no sentido de combater os efeitos da pior seca das últimas décadas, como também as medidas que deverão ser adotadas para amenizar o sofrimento de agricultores e agricultoras familiares da região.
“O fenômeno da seca é natural e não nos causa espanto, o que acontece é que os governos não se prepararam para enfrentá-la. Ainda é preciso ampliar a infraestrutura hídrica das cidades e avançar com projetos que favoreçam às populações rurais, já que a falta de investimento fortalece a indústria da seca no Semiárido. A ASA Pernambuco acredita que as ações de convivência com a região são estratégicas e contribuem com a superação dos efeitos da estiagem prolongada”, conclui Edésio Medeiros, representante da ASA-PE na audiência.
Ainda durante o evento, o Coordenador de Desenvolvimento Regional e Políticas Públicas do Centro de Assessoria e Apoio aos Trabalhadores e Instituições Não Governamentais Alternativas (Caatinga), Márcio Moura, entregou nas mãos do Secretário Executivo do Comitê Integrado de Enfrentamento à Estiagem, Reginaldo Alves, uma carta que aponta as demandas emergenciais para enfrentar este período de seca.
Segundo Márcio Moura, o documento, que foi assinado pela Fetape, ASA-PE, Polo Sindical do Araripe e Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável, resume as solicitações mais urgentes referente ao Seguro Safra e a construção de tecnologias hídricas na perspectiva da universalização do acesso à água em todos os municípios do Semiárido pernambucano.
Comitê Integrado de Enfretamento à Estiagem
No dia 30 de abril, o Governo do Estado criou o Comitê Integrado de Enfrentamento à Estiagem, a partir de uma demanda do Governo do Federal. O Comitê se propõe a colocar em prática as ações emergenciais, acelerar as obras para geração de emprego, antecipar a liberação de recursos como o Bolsa Estiagem e o Seguro Safra, e também acompanhar a Operação Carro-Pipa.
De acordo com o Coordenador Executivo da ASA-PE, Manoel Barbosa, a instalação do Comitê é um passo importante, mas que requer atenção. “Diante dessa situação crítica de estiagem, especialmente no Semiárido, o Comitê tem um papel estratégico e desafiador, mas a principal reivindicação da ASA-PE, Fetape e outros movimentos, é a participação da sociedade civil organizada na composição do Comitê, no sentido de apresentar as demandas e propor ações concretas que atendam às necessidades das famílias agricultoras”, explica.
Da ASCOM ASA-PE/Blog do Fredson/Portal Araripina
O evento contou com a participação de representantes da Articulação no Semi-Árido Pernambucano (ASA-PE), da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape), e de movimentos sociais, além do Secretário Executivo de Agricultura Familiar (SEAF), Aldo Santos, do Gerente Geral do Programa Estadual de Apoio ao Pequeno Produtor Rural (ProRural), José Patriota, autoridades locais e parlamentares.
Durante a audiência foram discutidas as ações emergenciais que serão implementadas, no sentido de combater os efeitos da pior seca das últimas décadas, como também as medidas que deverão ser adotadas para amenizar o sofrimento de agricultores e agricultoras familiares da região.
“O fenômeno da seca é natural e não nos causa espanto, o que acontece é que os governos não se prepararam para enfrentá-la. Ainda é preciso ampliar a infraestrutura hídrica das cidades e avançar com projetos que favoreçam às populações rurais, já que a falta de investimento fortalece a indústria da seca no Semiárido. A ASA Pernambuco acredita que as ações de convivência com a região são estratégicas e contribuem com a superação dos efeitos da estiagem prolongada”, conclui Edésio Medeiros, representante da ASA-PE na audiência.
Ainda durante o evento, o Coordenador de Desenvolvimento Regional e Políticas Públicas do Centro de Assessoria e Apoio aos Trabalhadores e Instituições Não Governamentais Alternativas (Caatinga), Márcio Moura, entregou nas mãos do Secretário Executivo do Comitê Integrado de Enfrentamento à Estiagem, Reginaldo Alves, uma carta que aponta as demandas emergenciais para enfrentar este período de seca.
Segundo Márcio Moura, o documento, que foi assinado pela Fetape, ASA-PE, Polo Sindical do Araripe e Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável, resume as solicitações mais urgentes referente ao Seguro Safra e a construção de tecnologias hídricas na perspectiva da universalização do acesso à água em todos os municípios do Semiárido pernambucano.
Comitê Integrado de Enfretamento à Estiagem
No dia 30 de abril, o Governo do Estado criou o Comitê Integrado de Enfrentamento à Estiagem, a partir de uma demanda do Governo do Federal. O Comitê se propõe a colocar em prática as ações emergenciais, acelerar as obras para geração de emprego, antecipar a liberação de recursos como o Bolsa Estiagem e o Seguro Safra, e também acompanhar a Operação Carro-Pipa.
De acordo com o Coordenador Executivo da ASA-PE, Manoel Barbosa, a instalação do Comitê é um passo importante, mas que requer atenção. “Diante dessa situação crítica de estiagem, especialmente no Semiárido, o Comitê tem um papel estratégico e desafiador, mas a principal reivindicação da ASA-PE, Fetape e outros movimentos, é a participação da sociedade civil organizada na composição do Comitê, no sentido de apresentar as demandas e propor ações concretas que atendam às necessidades das famílias agricultoras”, explica.
Da ASCOM ASA-PE/Blog do Fredson/Portal Araripina
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