Com muita luta e aproveitando bem as deficiências do Santa Cruz, o Araripina venceu os atuais campeõs por 2x0 neste sábado (28) no Chapadão do Araripe, pela quinta rodada do Campeonato Pernambucano Coca-Cola. Foi a primeira vitória do Bode na competição. Já o tricolor conheceu sua segunda derrota, coincidentemente no sertão, já que a primeira foi diante do Salgueiro. Os corais continuam em terceiro lugar, já o time amarelo e azul subiu para o oitavo lugar.
O jogo começou a todo vapor em Araripina dando a impressão que a bola tinha vida própria. Tamanha correria dos dois lados rendeu boas jogadas, gol e lances emocionantes antes mesmo que o cronômetro chegasse aos dez minutos. Aos três, o Bode já havia arriscado duas vezes de fora da área e o Santa Cruz, uma. Nas três vezes a bola saiu.
O gol saiu aos cinco. Marcelo Pitbull recebeu na frente da área pelo lado esquerdo e cruzou na marca do pênalti. Vanderlei antecipou-se a Leandro Souza e nem precisou saltar para cabecear. Tiago Cardoso ainda tocou na bola mas não o suficiente para evitar o gol.
Apenas três minutos depois, o tricolor teve a chance do empate. Branquinho entrou na área e Marcelo Pitbull chegou atrasado. Encontrou apenas o corpo do adversário e o derrubou. Pênalti. Weslley foi para a cobrança e chutou forte, porém no meio do gol. O goleiro Leo, que deu um passo à frente, conseguiu defender com a perna esquerda.
Sem outra alternativa a não ser ir para frente, o tricolor alugou o campo de defesa do adversário. Porém, o Araripina encheu o campo de gente e deixou apenas Vanderlei mais adiantado. O recurso era o contra-ataque, sempre com Cristóvão fazendo a movimentação da esquerda para o meio. Aos tricolores restou a bola parada para chegar perto do gol. E quase conseguiu aos 19 numa jogada ensaiada. Weslley bateu falta e André Oliveira ajeitou para o meio. Flávio Recife, sozinho, furou.
Após os 20 minutos o Bode reequilibrou a partida, muito pelos berros do técnico Mirandinha que pedia a todo instante que seus jogadores marcassem um pouco mais adiantado. O time cumpriu e aproveitou a boa movimentação de seus meias aliada à deficiência no lado direito da defesa do Santa.
Nos minutos finais o tricolor exerceu uma pressão incrível e só não empatou porque o goleiro Leo não deixou. Aos 45, Anderson Pedra encontrou Flávio Recife entrando na área. Ele dominou e chutou para grande defesa do goleiro sertanejo. Um minuto depois ele mandou a escanteio uma cobrança de falta de Dutra.
Na volta para o segundo tempo o Araripina manteve a marcação adiantada obviamente com o objetivo de deixar o Santa o mais longe possível de sua área. O expediente deu certo. Quando não roubava a bola, o Araripina forçava os erros de passe do tricolor, que não foram poucos. Natan, Memo e até mesmo o quase sempre eficiente Weslley deixaram a desejar nesse fundamento.
A única maneira de mudar seria com alterações. E Zé Teodoro fez logo duas de uma vez. Tirou Anderson Pedra e Natan para acionar Carlinhos Bala e Luciano Henrique. A configuração tática do tricolor mudou, pois Weslley recuou para fazer o papel de segundo volante. Bala caía mais pelo lado direito e Luciano Henrique pelo esquerdo.
O problema é que Eduardo Arroz, assustado pelas descidas de Cristóvão em seu setor, ficou mais preocupado com a defesa. Assim Carlinhos Bala não teve com quem dialogar, ao contrário de Luciano Henrique, que teve o auxílio de Dutra. Para completar, o sistema defensivo cobrou seu preço. Os corais ficaram flagrantemente mais expostos ao contra-ataque. A região entre a meia-lua e o círculo central ficou à mercê de Cristóvão e Vassoura.
Nesse vazio, o volante Gideon teve duas grandes chances de ampliar. Aos 12, Tiago Cardoso fez grande defesa e mandou a escanteio. Aos 20 ele recebeu cruzamento de Vassoura e ainda teve tempo de dominar antes de chutar completamente torto, por cima do gol.
O técnico Zé Teodoro, ao invés de consertar o problema ofensivo pelo lado direito optou por dar pulmão novo no esquerdo ao tirar Dutra para acionar Renatinho. O panorama não mudou, pois o Santa só conseguia levar perigo nas bolas paradas, agora a cargo de Luciano Henrique. Aos 43, o golpe de misericórdia que se desenhara em todo segundo tempo. No conra-ataque, Aílton cruzou e Marcelo Paraíba ajeitou para o meio da área. Cristóvão chutou forte sem chance para Tiago Cardoso.
Ficha do jogo:
Araripina: Davi; Jamesson, Everton, Serginho e Aílton; Gideon, Marcelo Pitbull (Fabinho Vitória), Vassoura e Mizael (Nílson); Vanderlei (Marcelo Paraíba) e Cristovão. Técnico: Mirandinha.
Santa Cruz: Tiago Cardoso; Eduardo Arroz, Leandro Souza, André Oliveira e Dutra (Renatinho); Anderson Pedra (Carlinhos Bala), Memo, Weslley e Natan (Luciano Henrique); Flávio Recife e Branquinho. Técnico: Zé Teodoro.
Local: Chapadão do Araripe, em Araripina. Horário: 18h. Árbitro: Sebastião Rufino Filho. Assistentes: Ubirajara Ferraz e Paulo Steffanello. Gols: Vanderlei, aos cinco do primeiro. Cristóvão, aos 43 do segundo. Cartões amarelos: Leo, Gideon, Everton, Marcelo Pitbull, Fabinho Vitória e Anderson Pedra.
Do NE10/Blog do Fredson Paiva
O jogo começou a todo vapor em Araripina dando a impressão que a bola tinha vida própria. Tamanha correria dos dois lados rendeu boas jogadas, gol e lances emocionantes antes mesmo que o cronômetro chegasse aos dez minutos. Aos três, o Bode já havia arriscado duas vezes de fora da área e o Santa Cruz, uma. Nas três vezes a bola saiu.
O gol saiu aos cinco. Marcelo Pitbull recebeu na frente da área pelo lado esquerdo e cruzou na marca do pênalti. Vanderlei antecipou-se a Leandro Souza e nem precisou saltar para cabecear. Tiago Cardoso ainda tocou na bola mas não o suficiente para evitar o gol.
Apenas três minutos depois, o tricolor teve a chance do empate. Branquinho entrou na área e Marcelo Pitbull chegou atrasado. Encontrou apenas o corpo do adversário e o derrubou. Pênalti. Weslley foi para a cobrança e chutou forte, porém no meio do gol. O goleiro Leo, que deu um passo à frente, conseguiu defender com a perna esquerda.
Sem outra alternativa a não ser ir para frente, o tricolor alugou o campo de defesa do adversário. Porém, o Araripina encheu o campo de gente e deixou apenas Vanderlei mais adiantado. O recurso era o contra-ataque, sempre com Cristóvão fazendo a movimentação da esquerda para o meio. Aos tricolores restou a bola parada para chegar perto do gol. E quase conseguiu aos 19 numa jogada ensaiada. Weslley bateu falta e André Oliveira ajeitou para o meio. Flávio Recife, sozinho, furou.
Após os 20 minutos o Bode reequilibrou a partida, muito pelos berros do técnico Mirandinha que pedia a todo instante que seus jogadores marcassem um pouco mais adiantado. O time cumpriu e aproveitou a boa movimentação de seus meias aliada à deficiência no lado direito da defesa do Santa.
Nos minutos finais o tricolor exerceu uma pressão incrível e só não empatou porque o goleiro Leo não deixou. Aos 45, Anderson Pedra encontrou Flávio Recife entrando na área. Ele dominou e chutou para grande defesa do goleiro sertanejo. Um minuto depois ele mandou a escanteio uma cobrança de falta de Dutra.
Na volta para o segundo tempo o Araripina manteve a marcação adiantada obviamente com o objetivo de deixar o Santa o mais longe possível de sua área. O expediente deu certo. Quando não roubava a bola, o Araripina forçava os erros de passe do tricolor, que não foram poucos. Natan, Memo e até mesmo o quase sempre eficiente Weslley deixaram a desejar nesse fundamento.
A única maneira de mudar seria com alterações. E Zé Teodoro fez logo duas de uma vez. Tirou Anderson Pedra e Natan para acionar Carlinhos Bala e Luciano Henrique. A configuração tática do tricolor mudou, pois Weslley recuou para fazer o papel de segundo volante. Bala caía mais pelo lado direito e Luciano Henrique pelo esquerdo.
O problema é que Eduardo Arroz, assustado pelas descidas de Cristóvão em seu setor, ficou mais preocupado com a defesa. Assim Carlinhos Bala não teve com quem dialogar, ao contrário de Luciano Henrique, que teve o auxílio de Dutra. Para completar, o sistema defensivo cobrou seu preço. Os corais ficaram flagrantemente mais expostos ao contra-ataque. A região entre a meia-lua e o círculo central ficou à mercê de Cristóvão e Vassoura.
Nesse vazio, o volante Gideon teve duas grandes chances de ampliar. Aos 12, Tiago Cardoso fez grande defesa e mandou a escanteio. Aos 20 ele recebeu cruzamento de Vassoura e ainda teve tempo de dominar antes de chutar completamente torto, por cima do gol.
O técnico Zé Teodoro, ao invés de consertar o problema ofensivo pelo lado direito optou por dar pulmão novo no esquerdo ao tirar Dutra para acionar Renatinho. O panorama não mudou, pois o Santa só conseguia levar perigo nas bolas paradas, agora a cargo de Luciano Henrique. Aos 43, o golpe de misericórdia que se desenhara em todo segundo tempo. No conra-ataque, Aílton cruzou e Marcelo Paraíba ajeitou para o meio da área. Cristóvão chutou forte sem chance para Tiago Cardoso.
Ficha do jogo:
Araripina: Davi; Jamesson, Everton, Serginho e Aílton; Gideon, Marcelo Pitbull (Fabinho Vitória), Vassoura e Mizael (Nílson); Vanderlei (Marcelo Paraíba) e Cristovão. Técnico: Mirandinha.
Santa Cruz: Tiago Cardoso; Eduardo Arroz, Leandro Souza, André Oliveira e Dutra (Renatinho); Anderson Pedra (Carlinhos Bala), Memo, Weslley e Natan (Luciano Henrique); Flávio Recife e Branquinho. Técnico: Zé Teodoro.
Local: Chapadão do Araripe, em Araripina. Horário: 18h. Árbitro: Sebastião Rufino Filho. Assistentes: Ubirajara Ferraz e Paulo Steffanello. Gols: Vanderlei, aos cinco do primeiro. Cristóvão, aos 43 do segundo. Cartões amarelos: Leo, Gideon, Everton, Marcelo Pitbull, Fabinho Vitória e Anderson Pedra.
Do NE10/Blog do Fredson Paiva
Um comentário:
nooooosa como a araripina está
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