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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

CHILE - APÓS 69 DIAS TERMINA DRAMA DOS MINEIROS DE COPIAPÓ


Às 21h55, o chefe de turno Luiz Urzúa Iribarre, de 54 anos, finalmente foi trazido à superfície colocando fim aos 69 dias de agonia que viveram os 33 mineiros soterrados a cerca de 700 metros de profundidade na mina San José, em Copiapó, no Chile. Eles ficaram presos após um acidente, ocorrido em 5 de agosto, tê-los isolado no subterrâneo da mina. A heroica e histórica façanha fez com que o mundo inteiro direcionasse seus olhares ao Chile. O drama diário das famílias, a incerteza, a apreensão das milhares de pessoas que se acumularam no pequeno povoado se encerraram com final feliz.

Urzúa foi escolhido para ser o último resgatado por sua condição de chefe de turno no momento do acidente que isolou o grupo em 5 de agosto. Os 33 mineiros foram salvos em uma operação que se estendeu por quase 22 horas.

A operação de resgate teve início aos 4 minutos desta quarta-feira em Brasília, com a saída do mineiro chileno Florencio Ávalos.

Com o salvamento dos 33 mineiros, resta agora retirar os agentes de resgate enviados ao subsolo para ajudar na operação, o que deve durar ainda algumas horas.

O primeiro mineiro resgatado, Florencio Ávalos, de 30 anos, foi saudado por familiares e funcionários do governo para em seguida ser levado para um check-up médico inicial.

Renan Ávalos, irmão mais novo de Florencio, foi o 25º mineiro a chegar à superfície. A ação de resgate foi intitulada "Operação São Lourenço", em uma referência ao santo patrono dos mineiros.

Florencio Ávalos foi o primeiro a ser resgatado pelo fato de ser considerado o mais experiente do grupo e também o que apresentava melhor condição física.

Depois dele, na ordem, foram salvos José Ojeda, Osmán Araya, Mario Sepúlveda, Juan Illanes, Carlos Mamani (boliviano, único estrangeiro entre os mineiros presos), Jimmy Sánchez, Claudio Yáñez Lagos, Mario Gómez, Alex Vega, Jorge Galleguillos, Edison Peña, Carlos Barrios, Víctor Zamora, Víctor Segovia, Daniel Herrera, Omar Reygadas, Esteban Rojas, Pablo Rojas, Dario Segovia, Yonni Barrios, Samuel Ávalos, Carlos Bugueño, José Henríquez, Renan Ávalos, Claudio Acuña, Franklin Lobos, Richard Villarroel, Juan Carlos Aguilar, Raúl Bustos, Pedro Cortéz, Ariel Ticona e Luiz Urzúa.

Não há registro histórico de alguém que tenha sobrevivido tanto tempo em condições tão adversas quanto esse grupo de mineiros. Até 17 dias depois do acidente que os prendeu no subsolo não se sabia nem ao menos que os 33 homens continuavam vivos. Nas semanas que se seguiram à confirmação de que estavam todos vivos o mundo foi cativado pela persistência e pela união dos mineiros.

Fonte - JC OnLine

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