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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

EXPECTATIVA - ECONOMIA PERNAMBUCANA DEVE RECEBER R$ 3,8 BI COM O 13º SALÁRIO

Com a aproximação do final de ano e a expectativa de uma renda a mais por conta do décimo terceiro salário, trabalhadores formais aproveitam para equilibrar orçamento, realizar compras ou planejar os gastos para 2013. Em Pernambuco, a estimativa é de que o salário extra injete cerca de R$ 3,87 bilhões da economia do estado ao final do ano, de acordo com pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em comparação ao ano de 2011, isso significa um aumento de 15,09%.

De acordo com o relatório, dos 8,7 milhões de pernambucanos, um pouco mais de 3 milhões devem receber ou já receberam o décimo terceiro neste ano. O grupo estudado é formado por funcionários do mercado formal (público e privado), trabalhadores domésticos e beneficiários da Previdência Social. Para a pesquisa, foram considerados tanto os salários pagos no final do ano – 70% do total – quanto os pagos em outras épocas, como durante férias ou no começo e meio do ano.

Jackeline Natal, supervisora do Dieese em Pernambuco, explicou que o crescimento maior do que 15% no valor injetado na economia do estado – o terceiro maior índice do país, perdendo apenas para Tocantins e Roraima – se justifica tanto pelo aumento da renda do pernambucano como pelos postos de trabalho gerados. “Estamos vivendo uma junção dos dois elementos, tem mais gente trabalhando e outras pessoas com aumento de rendimento e se formalizando. A estimativa é de um aumento de 3,94% no número de pessoas que deverão receber a gratificação e 10,73% no rendimento médio”, comentou.

Na média, o rendimento dos que devem receber o 13º em Pernambuco será de R$ 1.189,76 (10,73% a mais em relação a 2011). Com isso, o estado ultrapassa a Bahia e ocupa a terceira posição no Nordeste na renda por pessoa, perdendo apenas para Sergipe e Rio Grande do Norte.

Com esse valor a mais na conta bancária, os trabalhadores pernambucanos já devem estabelecer um destino certo. “Se você olhar a realidade da renda, ela não oferece muita capacidade de poupança. Mas uma pessoa que mora com os pais tem probabilidade de poupar. No caso de uma mulher chefe de família, não tem condição. As pessoas que conseguem se organizar guardam para os gastos de início de ano, quando tem escola e impostos como IPTU e IPVA”, destacou Jackeline Natal.

Fonte - G1

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