Lucinha Mota, mãe da menina Beatriz Angélica Mota, assassinada em um colégio particular em Petrolina, em dezembro de 2015, afirmou, nesta terça-feira (11), em transmissão em uma rede social momentos após o Estado anunciar que localizou o autor do crime, que espera que outros elementos que levaram à identificação do assassino sejam confirmados.
"Se foi feito exame de DNA, se deu positivo, tem outros elementos que precisam ser confirmados, principalmente a motivação do crime", disse Lucinha ao comentar o desfecho apontado pela investigação do Estado.
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Emocionada, Lucinha relatou que a família ainda não sabe de nada e que foram pegos de surpresa com a notícia da identificação do assassino.
"Liguei pro chefe de polícia, ele me atendeu. Adiantou que os elementos mais fortes do inquérito foram confirmados nessa prisão. Não sei o que foi que aconteceu, o que levou à essa prisão", disse a mãe de Beatriz.
Ao receber a notícia, acrescentou Lucinha, ela passou mal. "Quando o chefe de polícia confirmou, que [o assassino] tinha confessado, a gente perde os sentidos na hora. Amanhã, a gente vai saber o que está acontecendo. Se essa pessoa que foi presa é o assassino de Beatriz. Eu oro todos os dias pra gente chegar até ele", completou a mãe.
"Confessar para mim não é suficiente. Precisa de mais elementos, muita coisa precisa se encaixar. Uma coisa é certa: eu estou pedindo muito a Deus para que seja ele, para que a gente possa ter paz, para que Beatriz tenha um inquérito justo e que o assassino pague por essa barbárie", finalizou Lucinha, bastante emocionada.
Nesta quarta-feira (12), o Estado irá repassar outras informações em coletiva de imprensa no auditório da Secretaria de Defesa Social, no Recife. Lucinha disse, na live, que estará na coletiva ao lado do marido e pai de Beatriz, Sandro Romilton.
Por Fábio Nóbrega - Folha de Pernambuco
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