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sábado, 15 de dezembro de 2018

INVESTIGAÇÃO - POLÍCIA CIVIL DIVULGA TELEFONE PARA DENÚNCIAS DO CASO BEATRIZ

A Polícia Civil de Pernambuco disponibilizou nesta sexta-feira (14) de um telefone para receber denúncias que levem ao paradeiro de homem que atrapalhou as investigações do Caso Beatriz. A Polícia continua em diligências contínuas para localizar e prender Allinson Henrique de Carvalho Cunha, suspeito de apagar as imagens que mostravam o assassino da menina Beatriz Mota, que foi encontrada morta dentro de uma escola particular em Petrolina, no Sertão do Estado, e atrapalhar o andamento das investigações. A Polícia pede para quem tiver qualquer informação que possa levar ao paradeiro do suspeito, entrar em contato pelo telefone (81) 986501229, que também possui WhatsApp. O sigilo é garantido. Beatriz Mota, 7 anos, foi encontrada morta em dezembro de 2015 com mais de 40 facadas. 

A delegada Polyanna Neri, responsável pelo caso, conta que o funcionário apresentava várias desculpas para não entregar o material à polícia. "Marcava um dia, marcava outro, até que chegou o dia da apreensão de todo o aparelho e aí descobriu-se que tinha sido apagado", explica a delegada. 

Considerado foragido pela polícia, Alison Henrique já havia sido interrogado sobre o desaparecimento das imagens, negando ter apagado os registros que mostrariam o assassino de Beatriz. "Nós estamos com mandado (de prisão) em mãos. Temos duas equipes à procura dele", esclarece Polyanna, que revela, ainda, ter mantido contato com um familiar de Alison, em busca de pistas sobre o seu paradeiro, mas sem sucesso. 

Denúncia

Em março do ano passado, a Polícia Civil conseguiu imagens que revelam a face do autor do crime. Para os investigadores, não há dúvidas de que o homem que aparece nas filmagens de câmeras de segurança de estabelecimentos próximos ao Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde ela estudava, é o assassino. O Disque-Denúncia chegou a oferecer R$ 10 mil de recompensa para quem tivesse informações sobre a localização do homem. A delegada Gleide Ângelo, eleita deputada estadual, foi nomeada para cuidar do caso, mas se afastou por conta da candidatura à Assembleia Legislativa.

Fonte - Diário de Pernambuco

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