O Estado de Pernambuco já registra 1.306 bebês com suspeita de microcefalia (dados de 1º de agosto de 2015 a 16 de janeiro de 2016). Desse total, 506 (38,7%) atendem aos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS) para essa malformação congênita (perímetro cefálico igual ou menor que 32 centímetros). Ao todo, 123 casos foram confirmados com a microcefalia (20 casos a mais do que na semana anterior, com dados até 9/1/16) e 106 foram descartados (19 a mais do que na semana anterior, com dados até 9/1/16), levando em consideração o resultado dos exames de imagem dos bebês.
Os dados estão no boletim epidemiológico apresentado na tarde desta terça-feira (19) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).
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Também já estão registrados cinco casos de bebês natimortos e quatro que vieram a óbito logo após o nascimento. A SES destaca que nenhum dos casos teve microcefalia como causa básica de morte. Os óbitos foram de residentes dos municípios de Recife (2), Ipojuca (3), São Lourenço (1), Bodocó (1), Bom Jardim (1) e Petrolina (1).
Gestantes
Desde que a notificação de casos de gestantes com exantemas foi tornada obrigatória, no período de 2 de dezembro de 2015 a 16 de janeiro de 2016, 69 municípios do Estado notificaram 584 casos de gestantes com esse quadro clínico. Desse total, seis mulheres apresentam confirmação de microcefalia intraútero.
A SES reforça que a notificação das mulheres com exantema não significa, necessariamente, que elas são casos suspeitos de dengue, chicungunha ou zika, já que outros fatores podem ter ocasionado as manchas vermelhas (rubéola, intoxicação, alergia ou alguma outra virose). O exantema também não é indicativo que a mulher terá um bebê com microcefalia.
Do NE10/ Casa Saudável
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