ARARIPINA

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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

INDEPENDÊNCIA E VIDA - PAIVA NETTO


Dez de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. Tendo este ano como lema “Prevenindo o suicídio em sociedades multiculturais”, a International Association for Suicide Prevention (IASP) nos traz séria convocação:

“O Dia Mundial de Prevenção do Suicídio representa uma oportunidade para todos os setores da sociedade — público, organizações de caridade, comunidades, pesquisadores, profissionais da saúde, políticos e legisladores, voluntários, aqueles que tenham sofrido a perda de alguém querido, outras organizações e pessoas interessadas — para que se juntem à IASP e à Organização Mundial da Saúde (OMS) em um chamado da atenção pública sobre a carga emocional inaceitável e o custo do comportamento suicida, por meio de atividades que promovam a compreensão do suicídio e ressaltem as muitas estratégias de prevenção que têm sido efetivas ao redor do mundo”.

Em 7 de setembro comemoramos o Dia da Pátria, ocasião também para nos inspirar o aumento de ações sociais e de amparo espiritual que impeçam o suicídio em nosso país. Assim, estaremos no caminho da integral independência, a do Espírito, aquela que vai muito além da soberania política, que o Brasil alcançou em 1822.

AUTORES ILUSTRES

O Portal Boa Vontade registrou o lançamento de importantes obras literárias. Com grande honra para mim, recebi dos autores fraternas dedicatórias. “Conversas com jovens diplomatas” é o título lançado pelo ministro da Defesa, Celso Amorim. Trata-se de um retrato inédito do relacionamento do Brasil com o mundo, abordando os principais fatos da diplomacia brasileira no período em que ele foi ministro das Relações Exteriores no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Durante concorrida noite de autógrafos, em Brasília, ele me escreveu: “Ao amigo Paiva Netto, com o abraço forte, Celso Amorim. 23.08.2011”. O Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) e o Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC) trouxeram a público, no Museu de Arte Moderna (MAM), em São Paulo/SP, o livro “Cultura das transgressões no Brasil — Cenários do amanhã”.

A obra, coordenada pelo ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso e pelo ex-embaixador Roberto Abdenur, presidente do ETCO, contém textos de Aristides Junqueira, Gilmar Mendes, Marcílio Marques Moreira, Paul Singer e Renato Janine Ribeiro. O objetivo é contribuir para a reflexão sobre o que é possível fazer para deixar o passado de transgressões e caminhar para um futuro mais justo e desenvolvido.

Num dos exemplares, o ex-presidente do Brasil dedicou: “Ao José de Paiva Netto, com toda consideração. Um abraço do Fernando”. Da Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, em sua 15ª edição, que vai até domingo, 11/9, no Riocentro, chegou-me às mãos “Se eu fechar os olhos agora”, primeiro romance do jornalista e escritor Edney Silvestre. Gentilmente assim se expressou: “Para o Guerreiro Paiva Netto, com o melhor do abraço do Edney Silvestre”. O título, que em 2010 venceu o Prêmio Jabuti em sua categoria, faz parte agora da biblioteca iniciada pelo meu saudoso pai, Bruno Simões de Paiva (1911-2000), no dia do meu nascimento.
A todos, gratíssimo.

BURNIER, ALENCAR, BRAZILIAN DAY E PAZ

Durante a maior festa literária da América Latina, a 15ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, encerrada no domingo, 11/9, a Super Rede Boa Vontade de Comunicação entrevistou, entre outros, o jornalista José Roberto Burnier. Na ocasião, ele autografava o seu livro “Os últimos passos de um vencedor — Entre a vida e a morte, o José Alencar que conheci”, em que conta os últimos cinco anos de vida do ex-vice-presidente do Brasil José Alencar. A designação de Burnier para cobrir o processo de tratamento da doença de Alencar levou a uma aproximação entre ambos e a informações exclusivas.

Ao falar sobre a elaboração da obra, o autor assim se expressou: “Esse foi um exercício inédito que tive que fazer em minha vida. A gente vê muita coisa e acaba se comovendo com o drama das pessoas. Mas sempre temos que separar, afinal de contas, não se pode envolver emocionalmente. No caso, foi uma coisa diferente para mim, uma amizade construída aos poucos, e absolutamente de forma espontânea. Alencar confiava em mim; eu estava sempre perto dele”.

A respeito do político mineiro, ainda comentou: “Ele tratava muito bem a todos. Era muito simples, humilde. Apesar de ter construído um dos maiores impérios têxteis do mundo, sempre foi uma pessoa de um caráter irreparável, educado, cativante. O hospital inteiro ficou de joelhos quando morreu; foi impressionante. Uma cena que nunca tinha visto. Ele era muito querido por todos. (...).

“Vocês [da LBV] têm uma experiência longa de solidariedade. O exemplo do que mais a gente precisa hoje na sociedade é o da solidariedade. E vocês vão entrar em contato com uma pessoa que realmente toca o nosso coração”.

Grato ao jornalista Burnier pelas palavras que me endereçou num exemplar do seu trabalho: “Caro Paiva Netto, a solidariedade está no seu sangue. E no sangue de Alencar sempre esteve a coragem de encarar a morte de frente e privilegiar a vida. Um abraço, Burnier”.

REGISTRO

Dos Estados Unidos, o registro fotográfico da presença da LBV na 27ª edição do Brazilian Day in New York, neste mês, na famosa Rua 46. O evento foi prestigiado por 1,5 milhão de pessoas.

PAZ E 11 DE SETEMBRO

Encerro a coluna de hoje sob o influxo de uma oração ao Pai Celestial. É a nossa fraterna homenagem às vítimas do terrível ataque terrorista que se abateu sobre os Estados Unidos há 10 anos. Que a vibração da Paz de Deus nos envolva a todos agora e sempre!

José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com

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