A Apple apresentou, nesta terça-feira (14), a nova geração de eletrônicos da companhia. Entre a renovação dos iPads, Apple Watches e até do serviço de streaming Apple TV +, o CEO da maçã, Tim Cook, apresentou as aguardadas modificações nos smartphones da marca. Seguindo a tradição de um design minimalista, o iPhone 13 não ganhou muitas inovações de estilo, exceto pelas câmeras traseiras, que agora ficam alinhadas na diagonal. O padrão também é adotado na versão mini.
De acordo com a companhia, houve aumento da capacidade de resistência a arranhões e no desempenho do celular como um todo. Com um chip A15, de tecnologia de 5 nm e seis núcleos, a companhia garante que o aparelho é 50% mais rápido que a concorrência. Já que não foram mencionadas marcas, ficou subentendido que a comparação é com telefones que usam o sistema Android no geral.
A memória dos telefones também foi destacada. A partir desta geração, não existirão mais celulares da Apple com 64 GB de armazenamento. Os novos modelos partirão de 128 GB, com alternativas de 256 GB e 512 GB. Os usuários também vão poder ter suporte ao 5G com os novos iPhones em 60 regiões com a possibilidade de escolha de 200 operadoras.
O mundo da tecnologia também esperava um grande incremento na bateria, mas a novidade ficou um pouco aquém dos rumores. A capacidade da bateria em si não foi aumentada, mas a empresa promete um uso mais eficiente dela graças ao processador A15. Assim, o iPhone 13 Mini ganha 1h30 de vida útil em comparação anterior, enquanto o iPhone 13 tem autonomia 2h30 em relação ao iPhone 12.
Desbancando rumores que surgiram nas últimas semanas, todos os smartphones seguem com entrada para carregadores. O boato de que os iPhones de última geração seriam carregados apenas por indução geraram revolta na fã base da marca, que ainda amarga o fim da entrada P2 para fones de ouvido em 2016.
Divididos em quatro versões — iPhone 13, 13 mini, 13 Pro e 13 Pro Max —, os preços ficam da seguinte forma:
iPhone 13: R$ 7.599 (128 GB), R$ 8.599 (256 GB) e R$ 10.599 (512 GB)
iPhone 13 mini: R$ 6.599 (128 GB), R$ 7.599 (256 GB) e R$ 9.599 (512 GB)
iPhone 13 Pro: R$ 9.499 (128 GB), R$ 10.499 (256 GB), R$ 12.499 (512 GB) e R$ 14.499 (1 TB)
iPhone 13 Pro Max: R$ 10.499 (128 GB), R$ 11.499 (256 GB), R$ 13.499 (512 GB) e R$ 15.499 (1 TB)
Câmera
Como sempre a produção de imagens ganhou grande destaque no lançamento dos smartphones. A companhia anunciou que os novos iPhones têm suporte ao sistema Cinematic, que funciona de forma similar o modo de foco automático das câmeras profissionais.
Isso permite que você filme alguém em movimento sem que a pessoa saia do foco em momento algum. O novo software de vídeo também permite fazer filmes com o fundo desfocado, o famoso modo retrato, e promete uma rápida mudança entre dois objetos de interesse, gerando menos quadros sem foco nas filmagens.
A parte física da câmera, o hardware, também ganhou atualizações. O iPhone 13 tem um sensor fotográfico maior, o que permite mais qualidade de imagem com ajuste de ISO mais alto para ambientes de baixa luminosidade. O sensor chega com resolução de 12 MP, lente grande angular de 26 mm e distância focal de 1/1.6 de abertura. É a mesma tecnologia do iPhone 12 Pro Max, lançado em 2020.
iPhone 13 Pro segue a tendência do topo de linha anterior e entrega um sistema de câmera com três lentes traseiras integradas. Foto: Apple/Reprodução
iPhone Pro
Mas as maiores novidades ficaram mesmo para a linha Pro. O iPhone 13 Pro tem o dobro de capacidade de armazenamento, podendo chegar a 1TB, além das versões de 128 GB, 256 GB, 512 GB. Ele também conta com três lentes, seguindo o padrão do ano anterior, sendo uma normal, uma grande angular e uma tele objetiva.
Para os amantes da fotografia, entretanto, o maior progresso é a possibilidade de fazer imagens macro, isso é, poder captar objetos bem pequenos ou detalhes de objetos a uma distância muito curta. Nesse caso, entra em cena o modo que permite fotografar com nitidez algo a 2 cm de distância.
Em quatro cores, o aparelho vem com processador A15 Bionic. A bateria também foi otimizada e, agora, dura uma hora e meia a mais que a versão anterior, no caso do iPhone 13 Pro e duas horas e meia na versão Max comparada com iPhone 12 Pro Max. Outra tecnologia agregada ao produto foi a chamada ProMotion. Com essa atualização, o display terá uma variação de 10Hz a 120Hz.
Relógios têm bateria otimizada e prometem que 8 minutos de carga são suficientes para um uso de 8 horas. Foto: Apple/Reprodução
Apple Watches e iPads
Os tablets e relógios inteligentes da marca também ganharam novas versões. No caso dos iPads, o modelo básico recebeu chip A13, desenvolvido em 2019, TouchID, ajuste automático das cores do monitor à luz ambiente e compatibilidade com o Apple Pencil. Dois anos depois da última atualização, o iPad 11 Mini ganhou tela infinita e uma entrada USB tipo C.
No caso dos relógios, a melhoria ficou a cargo do tamanho — tela 40% maior em relação à versão anterior — e do carregamento 33% mais rápido que o modelo atual. Ele também tem maior brilho de tela e inovações para amantes dos esportes: promete perceber quando um ciclista cai da bike, contar o número de ondas encaradas por surfistas e suporte nativo para prática de meditação.
Fonte - Correio Braziliense
Nenhum comentário:
Postar um comentário