Recentemente foi noticiado pelos jornais mais uma queda de vendas de materiais para a construção civil. Apesar de ser um dos setores mais dinâmicos do país, não é de se estranhar, devido ao modelo inflacionário de economia nacional que foi apresentado aos brasileiros nos últimos anos, tendo como resultado, empresas públicas e privadas, escritórios de projetos e canteiros de obras sem expectativas de melhoria.
Não há vagas. Essa é a resposta ouvida por muitos trabalhadores da construção civil, setor que está entre os que mais demitem em Pernambuco. Somente no ano passado, milhares de operários perderam o emprego.
As vendas de materiais de construção caíram 20,5% em janeiro, na comparação com o mesmo mês de 2015, e no mesmo tempo, emprego na indústria de materiais de construção caiu 8,9, de acordo com dados deflacionados de faturamento da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). Dessa forma, a busca pela sustentabilidade na indústria civil se tornou um sonho para empreendedores de todo país, que acreditam trilhar um caminho diferenciado e sustentável para o setor.
Há menos de um mês, Pernambuco ganhou uma empresa que apesar da crise, busca criar oportunidades para muitos desses pais de família, travestidos de operários. A Massa Já acredita que com preço justo e primando pela sustentabilidade, possa trazer de volta crescimento para o setor. “A sustentabilidade é sempre algo relacionado a atitudes voltadas para o consumo controlado de água ou que evite o desperdício de matéria-prima, entretanto, normalmente também é relacionado a alto custo. A Massa Já chega pra acabar de vez com essa correlação” afirma o representante da Massa Já em Pernambuco, Érico Santos.
A Massa Já rende 20 vezes mais que o cimento, tem menor custo por metro quadrado de parede, tem economia na argamassa de reboco, não gera sujeira e não gera nenhum tipo de desperdício, essas são as vantagens ressaltadas por Érico, que ainda comenta a necessidade de vivermos a sustentabilidade em todas as ações do dia a dia, para que, além do retorno aos trilhos no que se refere a construção civil, possamos criar uma sociedade que vise suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações.
Por Rômulo França
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