O Salgueiro nem precisou entrar em campo para acabar rebaixado à Série C do Campeonato Brasileiro. Em sessão na noite desta segunda-feira (31), o clube pernambucano foi punido com a perda de três pontos no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), após decisão unânime da Primeira Comissão Disciplinar, que acatou denúncia de escalação irregular do meio-campo Josa. Além da perda dos pontos, o Salgueiro foi multado em R$ 500.
Vice-lanterna da Série B, o Salgueiro caiu de 29 para 26 pontos na classificação, e, mesmo que vencesse todos os cinco jogos que ainda restam, só poderia somar mais 15 pontos, chegando aos 41. Mas o ASA, primeiro time hoje fora da zona de rebaixamento, já tem 42. Assim, não há mais chances de o clube pernambucano alcançar uma pontuação para fugir da degola. Mas ainda é possível recorrer e pedir um efeito suspensivo, levando o caso ao Pleno do STJD.
O clube escalou Josa para o duelo contra a Lusa, em 7 de outubro, mas o jogador deveria cumprir suspensão automática após ter recebido o terceiro cartão amarelo na partida anterior, contra o Boa Esporte. As outras duas advertências foram diante do Paraná e do Náutico. Mesmo sem poder estar em campo, Josa entrou no gramado e ainda conseguiu uma expulsão, de forma direta, aos 47 minutos do segundo tempo. Segundo consta na súmula da partida, o jogador “atingiu, com uma cabeçada, o rosto de seu adversário“. O caso pode vir a ser julgado pelo STJD.
O Carcará foi denunciado no artigo 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), por “incluir na equipe, ou fazer constar na súmula, atleta em situação irregular para participar da partida”.
A culpa pelo erro foi assumida pelo supervisor do clube, Waldir Lins, que compareceu ao STJD nesta segunda-feira para prestar depoimento. “Nos meus controles, contava com os cartões amarelos do dia 30 de agosto, 13 e 17 de setembro. E ele cumpriu a suspensão automática contra o Goiás. Trabalho neste cargo desde 1984 e nunca havia acontecido uma falha dessas“, defendeu-se o supervisor.
“Mas ressalto que, no dia 30 de agosto, contra o São Caetano, ele foi expulso, e não tinha recebido o cartão amarelo. Fiquei muito constrangido porque, na minha anotação, marquei o cartão amarelo, ao invés do vermelho. A falha foi exatamente aí“, completou Waldir Lins.
Com a culpa admitida, não restou outra saída aos auditores do STJD que não a de aplicar a perda de pontos. Os auditores divergiram apenas na quantia da multa. Enquanto a maioria estipulou o valor em R$ 500, um deles aplicava multa de apenas R$ 100, mas foi voto vencido. Rebaixado, o Salgueiro volta a campo nesta sexta-feira (04), quando enfrenta o Vitória no Barradão. E mesmo que consiga reverter esta perda em segunda instância no STJD, só um milagre em campo salvaria o clube pernambucano da queda.
Fonte - Justiça Desportiva
Vice-lanterna da Série B, o Salgueiro caiu de 29 para 26 pontos na classificação, e, mesmo que vencesse todos os cinco jogos que ainda restam, só poderia somar mais 15 pontos, chegando aos 41. Mas o ASA, primeiro time hoje fora da zona de rebaixamento, já tem 42. Assim, não há mais chances de o clube pernambucano alcançar uma pontuação para fugir da degola. Mas ainda é possível recorrer e pedir um efeito suspensivo, levando o caso ao Pleno do STJD.
O clube escalou Josa para o duelo contra a Lusa, em 7 de outubro, mas o jogador deveria cumprir suspensão automática após ter recebido o terceiro cartão amarelo na partida anterior, contra o Boa Esporte. As outras duas advertências foram diante do Paraná e do Náutico. Mesmo sem poder estar em campo, Josa entrou no gramado e ainda conseguiu uma expulsão, de forma direta, aos 47 minutos do segundo tempo. Segundo consta na súmula da partida, o jogador “atingiu, com uma cabeçada, o rosto de seu adversário“. O caso pode vir a ser julgado pelo STJD.
O Carcará foi denunciado no artigo 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), por “incluir na equipe, ou fazer constar na súmula, atleta em situação irregular para participar da partida”.
A culpa pelo erro foi assumida pelo supervisor do clube, Waldir Lins, que compareceu ao STJD nesta segunda-feira para prestar depoimento. “Nos meus controles, contava com os cartões amarelos do dia 30 de agosto, 13 e 17 de setembro. E ele cumpriu a suspensão automática contra o Goiás. Trabalho neste cargo desde 1984 e nunca havia acontecido uma falha dessas“, defendeu-se o supervisor.
“Mas ressalto que, no dia 30 de agosto, contra o São Caetano, ele foi expulso, e não tinha recebido o cartão amarelo. Fiquei muito constrangido porque, na minha anotação, marquei o cartão amarelo, ao invés do vermelho. A falha foi exatamente aí“, completou Waldir Lins.
Com a culpa admitida, não restou outra saída aos auditores do STJD que não a de aplicar a perda de pontos. Os auditores divergiram apenas na quantia da multa. Enquanto a maioria estipulou o valor em R$ 500, um deles aplicava multa de apenas R$ 100, mas foi voto vencido. Rebaixado, o Salgueiro volta a campo nesta sexta-feira (04), quando enfrenta o Vitória no Barradão. E mesmo que consiga reverter esta perda em segunda instância no STJD, só um milagre em campo salvaria o clube pernambucano da queda.
Fonte - Justiça Desportiva
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