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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

TRABALHO - PERNAMBUCO BATE RECORDES NA GERAÇÃO DE EMPREGOS

Dezembro é tradicionalmente um mês de queda no emprego, mas em 2008 a Região Metropolitana do Recife registrou a menor taxa de desocupação (7,8%) desde 2002. De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME-IBGE), a população desocupada em dezembro de 2008 (122 mil pessoas) apresentou queda na comparação mensal e anual. Em relação a dezembro de 2007 (9,9%), a queda da taxa de desocupação foi de 2,1 pontos percentuais, ficando em 7,8% no ano passado.

“É um grande resultado e a demonstração de que o esforço do governo, do empresariado e de toda a sociedade pernambucana está produzindo resultados no enfrentamento da crise que começou nos Estados Unidos e ameaça o mundo”, afirma o secretário estadual de Juventude e Emprego, Pedro Mendes.

Ele ressaltou que, segundo a pesquisa do IBGE, a população economicamente ativa na RMR em dezembro de 2008 foi estimada em 1.563.000 pessoas, apresentando aumento na comparação mensal de 3% e na comparação anual de 4,5%. O rendimento médio recebido naquele mês (R$ 897,70) apresentou aumento de 2,9% na comparação mensal e de 0,8% na comparação com dezembro de 2007. Na comparação mensal todas as categorias apresentaram aumentos em seus rendimentos na Região Metropolitana do Recife.

Os dados dos IBGE não são os únicos a demonstrar a resistência da economia pernambucana aos efeitos da crise, no tocante à geração de empregos. Fruto dos investimentos públicos promovidos pelo Governo do Estado nos últimos anos, a posição de Pernambuco no ranking de percentual de geração de empregos subiu do 14° para o 2° lugar em todo o País no ano passado. Houve um saldo de 52.800 empregos formais a mais em 2008, o que representou um crescimento de 6,24% de assalariados celetistas em relação a dezembro de 2007, índice superior à média nacional, que foi de 5%. No período, 408.028 pessoas foram empregadas no Estado.

Os dados são do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), do Ministério do Trabalho, produzido com o registro mensal das contratações e demissões realizadas no período. Emprego formal significa mais pessoas desfrutando de benefícios como 13° salário, férias remuneradas, FGTS e acesso ao seguro-desemprego.

“Apesar do cenário financeiro mundial adverso, que influenciou a perda de postos de trabalho no Brasil a partir de outubro do ano passado, Pernambuco foi um dos estados que menos sentiu os efeitos da crise, pois foi o estado do Nordeste que mais gerou empregos formais em números absolutos em 2008”, comemora o secretário estadual de Planejamento e Gestão, Geraldo Júlio.

Ele atribui esse resultado à captação de investimentos, financiamentos e recursos do orçamento da União, assim como à capacidade demonstrada pela atual gestão de gerar receitas próprias a partir da economia de gastos. Com isso, o Governo Estadual pode investir pesado em capacitação de mão-de-obra e em obras de infraestrutura. “Graças a isso, Pernambuco investiu mais de R$ 1 bilhão em 2008”, acrescenta.

FONTE-FOLHAPE

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