ARARIPINA

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sexta-feira, 23 de abril de 2021

PESQUISA - PELA PRIMEIRA VEZ LULA VENCE BOLSONARO EM 2022


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceria Jair Bolsonaro (sem partido) em um eventual segundo turno, caso as eleições fossem realizadas hoje. O petista aparece com 40% das intenções de voto, e o atual presidente com 38%. Apesar de estar dentro da margem de erro, que é de três pontos percentuais para mais ou para menos, é a primeira vez que Lula aparece vencendo a disputa pela cadeira presidencial.

Os dados são da mais recente pesquisa EXAME/IDEIA, projeto que une Exame Invest Pro, braço de análise de investimentos da EXAME, e o IDEIA, instituto de pesquisa especializado em opinião pública. O levantamento ouviu 1.200 pessoas entre os dias 19 a 22 de abril. Clique aqui para ter acesso ao relatório completo.

A sondagem é a primeira após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que anulou as condenações contra Lula. Como consequência, o ex-presidente se tornou elegível novamente. Apesar de oficialmente não confirmar que vai concorrer a um terceiro mandato, ele deu uma série de entrevistas nas últimas semanas em um tom de pré-candidato.


“Essa mudança de posição entre Lula e Bolsonaro podemos fazer uma relação com a avaliação de governo, que atravessa o pior momento. Os motivos dessa avaliação ruim são reflexo dos altos números de mortes e de casos de coronavírus. Também tem a questão da economia, que ainda patina, apesar de já percebemos em algumas regiões uma melhora na avaliação em função do auxílio emergencial, a exemplo no Norte do país”, explica Maurício Moura, fundador do IDEIA, instituto de pesquisa.

Mesmo no primeiro turno, também dentro da margem de erro, Lula aparece um ponto percentual à frente de Bolsonaro (33% a 32%). Também é a primeira vez que o atual presidente aparece atrás do petista. Na última pesquisa, feita no começo de março, o ex-presidente estava com 18% das intenções de voto no primeiro turno, contra 33% de Bolsonaro.


(Arte/Exame)

“É interessante perceber que a soma das outras para a candidatura, que incluem Luciano Huck, João Doria, João Amoedo, somam mais ou menos 26%, ou seja, dentro da margem de erro a somatória dessas candidaturas está praticamente empatada com Lula e Bolsonaro. Se houver uma convergência de nome, a terceira via se torna uma possibilidade real”, diz Moura.

O fundador do IDEIA ainda explica que houve uma mudança de voto em relação à última pesquisa, sobretudo da região Sudeste, maior colégio eleitoral. Lula tem 44% das intenções de voto, contra 32% de Bolsonaro. O petista também ganharia no Nordeste (44% a 30%). A situação se inverte nas outras três regiões. O atual presidente venceria com folga no Norte (63% a 19%), no Sul (47% a 34%), e no Centro-Oeste (54% a 29%).

A pesquisa também perguntou se o eleitor gostaria que o próximo presidente não fosse nem Lula, nem Bolsonaro. Do total de entrevistados, 41% concordaram com este frase. Há um mês, este grupo que quer uma terceira via representava 38% do eleitorado.

Os dados são da mais recente pesquisa EXAME/IDEIA, projeto que une Exame Invest Pro, braço de análise de investimentos da EXAME, e o IDEIA, instituto de pesquisa especializado em opinião pública. O levantamento ouviu 1.200 pessoas entre os dias 19 a 22 de abril. Clique aqui para ter acesso ao relatório completo.

A sondagem é a primeira após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que anulou as condenações contra Lula. Como consequência, o ex-presidente se tornou elegível novamente. Apesar de oficialmente não confirmar que vai concorrer a um terceiro mandato, ele deu uma série de entrevistas nas últimas semanas em um tom de pré-candidato.

“Essa mudança de posição entre Lula e Bolsonaro podemos fazer uma relação com a avaliação de governo, que atravessa o pior momento. Os motivos dessa avaliação ruim são reflexo dos altos números de mortes e de casos de coronavírus. Também tem a questão da economia, que ainda patina, apesar de já percebemos em algumas regiões uma melhora na avaliação em função do auxílio emergencial, a exemplo no Norte do país”, explica Maurício Moura, fundador do IDEIA, instituto de pesquisa.

Mesmo no primeiro turno, também dentro da margem de erro, Lula aparece um ponto percentual à frente de Bolsonaro (33% a 32%). Também é a primeira vez que o atual presidente aparece atrás do petista. Na última pesquisa, feita no começo de março, o ex-presidente estava com 18% das intenções de voto no primeiro turno, contra 33% de Bolsonaro.


(Arte/Exame)

“É interessante perceber que a soma das outras para a candidatura, que incluem Luciano Huck, João Doria, João Amoedo, somam mais ou menos 26%, ou seja, dentro da margem de erro a somatória dessas candidaturas está praticamente empatada com Lula e Bolsonaro. Se houver uma convergência de nome, a terceira via se torna uma possibilidade real”, diz Moura.

O fundador do IDEIA ainda explica que houve uma mudança de voto em relação à última pesquisa, sobretudo da região Sudeste, maior colégio eleitoral. Lula tem 44% das intenções de voto, contra 32% de Bolsonaro. O petista também ganharia no Nordeste (44% a 30%). A situação se inverte nas outras três regiões. O atual presidente venceria com folga no Norte (63% a 19%), no Sul (47% a 34%), e no Centro-Oeste (54% a 29%).

A pesquisa também perguntou se o eleitor gostaria que o próximo presidente não fosse nem Lula, nem Bolsonaro. Do total de entrevistados, 41% concordaram com este frase. Há um mês, este grupo que quer uma terceira via representava 38% do eleitorado.

Avaliação de Bolsonaro

A avaliação do governo de Jair Bolsonaro chegou ao pior patamar desde que ele assumiu a presidência, em janeiro de 2019. Do total de entrevistados, 54% desaprovam a maneira como o presidente trabalha. O número é igual ao que foi registrado em junho de 2020, no auge da primeira onda de covid-19 no país. Outros 25% aprovam a gestão dele, e 20% nem aprovam ou desaprovam.

A desaprovação é maior na parcela de pessoas com idade entre 30 e 39 anos (57%), e em entre os moradores das regiões Norte (60%) e Sudeste (58%). Os números mais favoráveis ao presidente continuam predominantemente na região Norte (51% de aprovação), e entre os evangélicos (44%), sua maior fortaleza.

Fonte - Exame

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