O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe) segue na luta pela vida e contra o retorno às atividades presenciais na rede pública de ensino neste momento da pandemia. Compreende-se por "atividades presenciais" as aulas presenciais nas escolas e atividades laborais que não sejam extremamente necessárias na sede da Secretaria de Educação e outros órgãos vinculados.
Para isso, o Sindicato já colocou nas ruas a Campanha “Respeite nossas vidas! Vacine os/as Trabalhadores/as em Educação!”. A campanha está sendo veiculada em mídia externa e nas redes sociais do Sindicato em uma primeira fase. A ideia é reforçar a luta pela vida de toda comunidade escolar - ameaçada pela covid-19 - e posicionar-se contra o retorno às atividades presenciais neste momento da pandemia. O Sindicato é favorável à continuidade das atividades remotas em todos os trabalhos da educação em Pernambuco, tanto aulas, quanto no âmbito administrativo.
O Sintepe trabalha, na campanha, com personagens do dia a dia das escolas pernambucanas: estudantes, trabalhadores/as em educação (administrativos e analistas) e professores e professoras. A ideia é juntar a comunidade escolar para reforçar os dois aspectos da luta: interrupção das atividades presenciais enquanto não houver vacina para todos e todas e defesa da vida.
Na atual fase da campanha, o Sintepe foca na mídia exterior na Região Metropolitana do Recife, no interior e em peças para divulgação na internet. Já existem placas de outdoors afixadas no Recife, Região Metropolitana, BR 232, BR 101 e em diversas cidades do interior.
Aumento de casos no estado
Pernambuco registrou mais de 11 mil casos de Covid-19 só na última semana. Dados assustadores para um Estado que está em campanha de vacinação. O cenário torna-se mais agravante considerando a variante brasileira do coronavírus, denominada P.1, a cepa é mais contagiosa e se espalhou pelo país.
Em 2021, casos graves e mortes de adultos jovens pela doença dispararam no Brasil. Entre janeiro e março, o número de óbitos disparou 353% entre pessoas de 30 a 39 anos, e 419% na faixa etária dos 40 a 49 anos, segundo o último boletim do Observatório Covid-19, da Fiocruz.
Da Dupla Comunicação para o Blog do Fredson
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