O cantor e compositor pernambucano Augusto César morreu na noite dessa terça-feira (20), no Recife. O artista tinha 61 anos e estava internado no Hospital Hapvida da Caxangá, na Zona Oeste da capital pernambucana. De acordo com a família, a morte do pernambucano foi causada por uma insuficiência renal. Augusto deixa quatro filhos e dois netos.
Após passar mal em casa, o artista foi levado a uma unidade de saúde, mas depois encaminhado ao Hapvida da Caxangá, na segunda-feira (20), onde estava internado. O cantor sofria de problemas renais e convivia com a diabetes há mais de 10 anos. De acordo com familiares, ele também recebeu diagnostico positivo para a Covid-19. Por conta do novo coronavírus, o cantor também chegou a ter insuficiência respiratória, o que teria agravado seu estado de saúde.
Na noite dessa terça (20), a equipe de Augusto César confirmou o diagnostico do cantor para a Covid-19. "Augusto tem diabetes e foi confirmado para a Covid-19, causando comprometimento dos rins". Até aquele momento, segundo equipe, o quadro do artista era estável. No mesmo dia, no entanto, o artista teve várias paradas cardiorrespiratórias, segundo informado pela família.
Já na manhã desta quarta-feira (21), a equipe informou que, mesmo inconsciente, no caminho ao hospital, o cantor disparou "estou indo fazer o show", sendo essas suas últimas palavras antes de partir.
A morte de Augusto César foi confirmada por volta das 22h30. Ele deixa quatro filhos e dois netos. A previsão é de que o enterro do cantor aconteça às 19h desta quarta, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana.
Com 35 anos de trajetória na música, Augusto César era conhecido pelo carisma que esbanjava nas ruas do Recife. A voz marcante que deu vida a sucessos no brega romântico, como "Ela vai ter que decidir", "Como posso te esquecer", "Escalada" e "Amor de Verdade", era reconhecida por onde passava. "Virei um artista popular e era tudo o que eu queria. O artista tem que estar onde o povo está", disse em outra ocasião, em entrevista ao Diário.
Fonte - Diário de Pernambuco
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