Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou um depósito de R$ 100 mil, feito na boca do caixa no dia 9 de outubro de 2018, na conta do policial reformado Ronnie Lessa, suspeito de efetuar os disparos contra o carro de Marielle e Anderson na noite do dia 14 de março de 2018. Com isso, o Ministério Público pediu o bloqueio dos bens de Lessa e do ex-PM Élcio Queiroz, também preso, para garantir a indenização por danos morais e materiais às famílias da vítimas.
No pedido, o MP ainda cita uma lancha, apreendida em Angra dos Reis em nome de uma pessoa que seria “laranja” de Ronnie Lessa, automóveis do PM (um deles, um Infinity avaliado em R$ 150 mil) e a casa dele, localizada em um condomínio luxuoso na Barra da Tijuca. De acordo com o órgão, os bens seriam incompatíveis com a renda de um policial militar reformado.
O pedido de arresto foi aceito pelo juiz Gustavo Kalil, da 4ª Vara Criminal, na mesma decisão em que recebeu a denúncia do MP e decretou a prisão de Ronnie Lessa e Elcio Queiroz.
Com informações do G1
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