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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

DIA DA ÁRVORE - TEMOS O QUE A COMEMORAR?

As árvores trazem inúmeros benefícios para a saúde. Elas absorvem o gás carbônico (CO2) e liberam oxigênio, melhorando a qualidade e umidade do ar, além de absorver ruídos e o barulho na cidade.
“Na parte debaixo de uma folha, eu tenho 50 mil 'boquinhas', em cada folha, que abrem às 9h e fecham às 16h. Essas 'boquinhas' capturam o CO2, que é um benefício, que é o sequestro de carbono e borrifam vapor de água para fora. Litros e litros de vapor de água. Então, ela faz um efeito como se fosse um ar condicionado. Além disso, ela faz a cobertura, ela baixa a temperatura”, diz o professor de botânica da USP Marcos Buckeridge.
É comum vermos árvores totalmente cheias de flores, como os Ipês e suas mais variadas cores, como amarelo, rosa, branco e roxo. As árvores são importantes para a vida dos homens, pois fornecem o ar que respiramos além de nos dar alimentos, como frutas e remédios que são extraídos de algumas delas.
Árvores reduzem poluição sonora e os ventos, mantendo umidade do ar e chuvas regulares. Fornecem base para produtos como medicamentos e chás, além de frutas, flores, sementes, fibras, madeira, látex, resinas e pigmentos. Promovem saúde dos solos e evitam erosão com suas raízes.


E tem mais alguns benefícios produzidos pelas árvores:

Atuam como filtro natural de poluentes e umidificador, melhorando a qualidade do ar que respiramos. Reduzem a poluição sonora e humanizam e embelezam a cidade e a sua a casa, reduzindo o estresse e melhorando nossa saúde mental. Muitas nos provêm alimentos deliciosos, como frutos, raízes e outras especiarias. Retêm a água da chuva, auxiliando na prevenção de enxurradas e enchentes. Fazem sombra para pedestres, ciclistas, casas, etc. e diminuem a temperatura do ambiente. Auxiliam na conservação das ruas e estabilizam o solo, prevenindo a erosão. Preservam a biodiversidade do meio urbano e servem de abrigo para uma grande variedade de animais.
Melhoram a permeabilidade do solo, ajudando na recarga dos lençóis freáticos. Provêm matéria-prima para diversas atividades humanas (construção, artesanato, produção de papel, etc.) E, por fim, produzem o nosso oxigênio de cada dia. Só isso!
Agora vamos partir para a atual realidade...
O Crescimento imobiliário, adensamento populacional, expansão industrial e todo esse complexo de atributos da atual era “desenvolvimentista” vem cada mais influenciando na configuração das cidades.
É tudo cada vez mais cinza e vertical, e as áreas verdes são esquecidas.
Atualmente, grande parte da população mundial vive nos grandes centros urbanos, em meio ao caos da modernidade. São verdadeiras selvas de pedra, poluição e barulho.
No entanto, essa falta de contato com o verde tem trazido um esgotamento físico e mental às pessoas.
A realidade da Caatinga é que a degradação ambiental generalizada tem origem no desmatamento, que ocorre de forma pulverizada. Isto se deve ao fato de que o vetor mais importante do desmatamento é a exploração predatória para satisfazer demandas por carvão vegetal e lenha para fins energéticos. Os insumos energéticos provenientes da vegetação natural atendem às necessidades domésticas e industriais, sobretudo para satisfação das demandas dos polos de produção de gesso, cal, cerâmica e ferro-gusa. 
Segundo os dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento nos Biomas Brasileiros, realizado pelo Centro de Sensoriamento Remoto do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, entre 2002 e 2008 foram perdidos mais de 16 mil km² de áreas nativas, o equivalente a 2% da superfície total do Bioma.

Fotos: Patrulha Ambiental
Imagens: Google

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