Começou nesta segunda-feira, 26/04/10, a quarta etapa da Campanha de Vacinação Contra a Influenza A(H1N1). Depois das crianças, gestantes e jovens adultos, é a vez dos idosos portadores de doenças crônicas se vacinarem contra o vírus. Em todo o estado, 2.700 postos de saúde estão oferecendo a vacina e a expectativa é que, até o dia sete de maio, 175.017 idosos sejam imunizados.
No entanto, nem todos os idosos serão vacinados, apenas os com mais de 60 anos e portadores de doenças crônicas entram no grupo de risco. A definição foi feita pelo Ministério da Saúde, uma vez que na primeira onda da doença os idosos foram os menos atingidos pelo vírus, enquanto os atingidos tinham algum tipo de doença crônica.
A quarta etapa da vacinação contra o H1N1 estava marcada para começar neste sábado (24/04), durante uma grande ação nacional, que seria realizada junto com a abertura da campanha de vacinação contra a gripe comum. A demora na entrega das vacinas pelo Instituto Butantan, no entanto, adiou o início da campanha sazonal no Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste do País.
Para aqueles que perderam o prazo da vacinação, ainda está em tempo de tomar a vacina. Até o fim da Campanha do Idoso, as pessoas incluídas nos grupos prioritários poderão se vacinar nos postos de saúde, principalmente as gestantes e os jovens adultos com idades entre 20 e 29 anos, que foram os que menos se vacinaram.
Segunda dose – As crianças com idades entre seis meses e menores de dois anos que tomaram a primeira dose da vacina há mais de 30 dias já podem voltar aos postos de vacinação para tomar a segunda dose. A nova dose é necessária para reforçar a imunização nas crianças, que não respondem tão bem à vacina.
DOENÇAS CONSIDERADAS CRÔNICAS:
• Obesidade grau 3 - antiga obesidade mórbida (crianças; adolescentes e adultos);
• Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar);
• Asmáticos (formas graves);
• Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória;
• Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular);
• Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para Aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico);
• Diabetes mellitus;
• Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral);
• Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise);
• Doença hematológica (hemoglobinopatias);
• Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki);
• Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;
• Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).
Fonte - Pernambuco.com
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