ARARIPINA

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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

NOVIDADE - FARDAS DA POLÍCIA CIVIL SERÃO PADRONIZADAS


A Polícia Civil (PC) de Pernambuco pretende entrar em 2009 na luta pela padronização da corporação. Pelo menos é o que garante as ações previstas para o primeiro semestre deste ano. A primeira delas promete acabar com uma dúvida que persegue as pessoas que precisam ir até uma delegacia: quem, de fato, são os policiais no estabelecimento? Como não existem normas que os identifiquem, muita gente acaba com dificuldades em saber a quem deve se dirigir. O Conjunto de Identificação Funcional (CIF) tem, entre outras funções, o objetivo de suprir essa problemática. De uso obrigatório para todos os integrantes, ele será composto de uma cédula de identidade policial, uma carteira porta-cédula, um distintivo e um botão de lapela. “É importante para saber quem é quem na delegacia. Quando há uma autuação em flagrante, por exemplo, que tem policial militar envolvido, o cidadão desavisado pode não saber a quem procurar. A maioria dos estados brasileiros já possuem a identificação e a reivindicação surgiu dos próprios policiais”, explicou a delegada Mary Anne Belfort, presidente da comissão que criou o conjunto identificativo. Segundo ela, a abertura do processo de licitação para a confecção do material deve acontecer este mês. O distintivo terá a função de cada servidor, como delegado, comissário ou agente. De acordo com o chefe da Polícia Civil, Manoel Carneiro, a iniciativa atende a uma série de adequações previstas na Lei Federal 11.706, de 19 de junho de 2008, que autoriza os policiais civis a portarem arma de fogo em todo o território nacional, mesmo que eles não estejam de serviço. Até então, os servidores dependem da autorização da instituição.

ESPECIAIS

Também prevista para o primeiro semestre está a padronização da vestimenta para operações especiais. “Quando for necessário, o policial vai trabalhar sem identificação, claro. Mas, quando se faz uma operação de combate de estabelecimentos que funcionam como ferro velho, não se pode chegar de calça jeans e camiseta porque a tendência é que pareça um assalto”, disse o delegado titular do Departamento de Operações da Polícia Civil, José Silvestre. A unidade, como outras especiais, é uma das primeiras a usar o fardamento de melhor percepção.

AUGUSTO LEITE
FOLHAPE

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