ARARIPINA

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sábado, 20 de novembro de 2021

LÓCUS DE INOVAÇÃO - SINDUSGESSO ARTICULA PROJETO DE EXTENSÃO TECNOLÓGICA PARA ESTUDOS DO POLO GESSEIRO DO ARARIPE


As indústrias do polo gesseiro do Araripe estão sendo estudadas por alunos da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) através do programa Lócus de Inovação. A iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Governo de Pernambuco (Secti-PE) tem a parceria com o Sindicato das Indústrias de Gesso de Pernambuco (Sindusgesso) e a Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe).

Atualmente 50 alunos de diversas graduações da UNIVASF, coordenados por seus professores, estão conhecendo todo o processo produtivo do polo gesseiro, desde a extração da gipsita até a produção do gesso e seus produtos pré-moldados. São cinco projetos de extensão tecnológica em andamento que são realizados durante um período de quatro meses. Entre as ações previstas destaca-se a capacitação dos estudantes e, em seguida, o ingresso, por bolsa, nas empresas para atuarem como pesquisadores.
As pesquisas realizadas pelos alunos e professores estão focadas em temas como capacitação de mão de obra para a indústria 4.0, dados da produção, qualidade do gesso, gestão dos resíduos e engenharia de manutenção das indústrias. O coordenador do Centro de Estudos Tecnológicos Avançados sobre Gesso (CETAG) e professor da UNIVASF, Isnaldo Coêlho, afirma que os projetos trazem o contexto dos desafios científicos e tecnológicos, relacionados ao desenvolvimento de novos materiais e da logística da produção e do escoamento dos derivados da gipsita, para o foco de interesse dos graduandos.

“Conhecer esta problemática pode se refletir em motivação para o futuro engajamento em estudos avançados através de projetos em ensino, pesquisa e extensão na universidade. É o primeiro passo, fundamental para aproximar a academia àquele setor produtivo", conclui.
De acordo com a presidente do SINDUSGESSO, Ceissa Costa, o projeto está trazendo uma nova perspectiva para o polo gesseiro uma vez que as empresas necessitam de mão-de-obra especializada.

“As indústrias estão carentes de profissionais que consigam inovar no processo produtivo. Este primeiro contato dos universitários com a realidade das empresas é fundamental para eles conhecerem o funcionamento de uma mina de gesso ou de uma fábrica de calcinação e pré-moldados”, afirmou.
Da Vera Cruz Comunicação para o Blog do Fredson

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