Um reunião marcada para o dia 29 deste mês deve definir a estratégia do PSB para tonar o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), conhecido em todo o País. Uma série de encontros deve ser realizada até o primeiro trimestre do próximo ano para divulgar a figura de Campos. A informação foi revelada pelo ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), em entrevista ao apresentador Aldo Vilela na Rádio JC News. A reunião ocorre em São Paulo e visa compor a agenda de encontros e exposição pública que o socialista vai cumprir para conquistar 47% do eleitorado que ainda o desconhecem como candidato à Presidência da República em 2014. Ao invés de um empecilho, o percentual é visto como um potencial de crescimento pela legenda.
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Existem três propostas dentro do PSB hoje para definir como o governador de Pernambuco ganhará o País através dos encontros realizados pela legenda. As alternativas mais prováveis são as que defendem a realização de encontros regionais, ou de reuniões que sejam divididas por temas. Nos dois casos, o partido deve fazer um esforço para ter a presença tanto do pernambucano, quanto a da ex-senadora Marina Silva; filiada à legenda há 15 dias, depois de ter o registro da Rede Sustentabilidade negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A opção tida como mais ousada é a que defende a realização de 27 encontros estaduais em todo o País. Nesse caso, a participação de Campos e Marina não seria obrigatória. Eles focariam em alguns Estados tidos como prioritários. Para Bezerra Coelho, aliado escolhido pelo governador para articular o programa nacional da candidatura socialista, a prioridade deve ser das regiões onde Campos é menos conhecido: respectivamente o Sul e o Sudeste do Brasil.
No Nordeste, diz o ex-ministro, a candidatura do governador deve crescer durante a campanha eleitoral do próximo ano, a medida que a população mais pobre (tradicionalmente fieis à indicação do ex-presidente Lula) perceba que o pernambuco não é uma ameaça às conquistas sociais dos governos petistas. O programa de assistência à trabalhadores rurais Chapéu de Palha, criado em Pernambuco pelo avó de Eduardo, Miguel Arraes, pode ser utilizado pela legenda como exemplo na região.
Apesar de não ter data para começar, os encontros já têm um prazo-limite até onde devem ir: algo entre fevereiro e março de 2014. O prazo daria ao governador tempo suficiente para se desimcompatibilizar do cargo no Governo de Pernambuco.Ao contrário do que se comenta nos bastidores da política pernambucana, Fernando Bezerra Coelho não acredita que Campos deixará o Palácio em janeiro do próximo ano porque isso poderia ser politicamente precipitado. "Não é o estilo dele", disse, antes de defender o timing político do governador. Pelo artigo 14 da Constituição, ele precisaria deixar o cargo até seis meses antes da eleição.
Do Blog de Jamildo
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