Nesta próxima quarta-feira (10) e quinta-feira (11) os policiais civis de Pernambuco vão paralisar suas atividades por 48 horas. O protesto vai começar na meia noite da quarta-feira. A decisão foi tomada em assembleia geral da categoria, na noite desta segunda-feira (08) por mais de 500 policiais que lotaram o auditório do Sinpol (Sindicato os Policiais Civis de Pernambuco).
Depois de uma reunião de duas horas, o Governo do Estado apresentou uma proposta à diretoria do sindicato de "concessão de uma faixa salarial para os servidores ativos, com efeito retroativo a março de 2015". De acordo com essa proposta, apenas uma pequena parcela da categoria seria atingida por algum benefício este ano. A diretoria do sindicato rechaçou a proposta.
Para o presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros, a resposta do Governo foi "vergonhosa", visto que a pauta de reivindicações da categoria incluía equiparação da gratificação de risco policial em 225% para toda a categoria, reposição inflacionária, inclusão dos peritos papiloscopistas no quadro técnico da Polícia Civil e uma total reformulação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos.
A paralisação de 48 horas vai afetar os principais serviços da polícia civil. Apenas serviços de flagrantes nas delegacias e local de homicídio vão funcionar. Na quinta-feira (11), às 18h, será realizada outra assembleia geral da categoria na sede do sindicato para avaliar a paralisação e decidir pelos próximos passos do movimento.
A partir da manhã desta terça-feira (09) policiais vão afixar cartazes nas delegacias lembrando o movimento paredista. Comissões de filiados ao Sinpol vão se organizar para passar nos locais de trabalho conscientizando os colegas da importância do protesto. O sindicato não descarta a greve geral da polícia civil.
Do SINPOL
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