ARARIPINA

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quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

OVINOCAPRINOCULTURA - SERTÃO DO PAJEÚ TERÁ R$ 44 MILHÕES


Cerca de quatro mil agricultores de 20 municípios do Sertão do Pajeú serão beneficiados, até 2013, com um investimento na ordem de R$ 44 milhões, que servirá de subsídio para as atividades do Programa de Desenvolvimento Sustentável da Ovinocaprinocultura da região. O montante foi viabilizado através de parceria firmada entre o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), que executará o programa, Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Banco do Brasil, Sebrae, UFRPE e outras 30 instituições. Para ser contemplado, o agricultor tem que estar integrado a alguma associação de produtores. Ele deverá procurar o escritório local do IPA para elaborar um projeto, que deve estar enquadrado ao Progra-ma de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). “Vale lembrar que, para conseguir o recurso para investimento e custeio da produção, através do Banco do Brasil, o projeto deverá obedecer aos critérios estabelecidos como, por exemplo, contribuir com a redução do analfabetismo na região, desenvolver atividades que promovam a inclusão digital, estar associado a alguma cooperativa ou associação de ovinocaprinocultura, entre outros. Por isso, é importante que a elaboração seja feita por um dos nossos técnicos”, ressaltou o articulador do programa, Paulo Nogueira. Ele disse que produtores de Custódia e Sertânia já conseguiram aprovação de suas propostas. Através do Programa de Desenvolvimento Regional Sustentável da Ovinocaprinocultura, o IPA realizará, junto aos produtores rurais, várias capacitações, abordando não só temas como associativismo e cooperativismo, mas também empreendedorismo, práticas de beneficiamento de produtos e manejos nutricional, sanitário, produtivo e reprodutivo. “Os resultados esperados são de ordem econômica e social. Entre eles, agregação de valor aos produtos para que a venda se torne mais intensa, aumento na renda dos produtores rurais, fixação do homem ao campo e incentivo ao setor”, disse Nogueira. Segundo ele, a meta é estimular a liderança jovem na região e multiplicadores serão formados em alimentação suplementar e sanidade animal. Nogueira destacou que o melhoramento do padrão genético e qualitativo do rebanho e, também, melhor estrutura de produção em escala são os maiores desafios enfrentados no Sertão do Pajeú.

JAMILLE COELHO
FOLHAPE

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