O número de acidentes nas estradas federais do País nos três meses de vigência da chamada Lei Seca registrou um aumento de 8,6% no comparativo do mesmo período de 2007. Por outro lado, o balanço divulgado ontem pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) mostra que de 20 de junho a 20 de setembro de 2008 o número de mortos em acidentes teve queda de 6% em relação ao mesmo período do ano passado. A PRF atribui o pouco impacto da lei nas estradas à falta de fiscalização no interior do Brasil, principalmente em cidades pequenas. Nos dois primeiros meses de vigor da nova lei, a taxa de acidentes com mortos foi maior: 13,6%. Em 61.000 km de rodovias, a PRF prendeu em flagrante 1.756 motoristas por embriaguez. No total, 2.797 condutores foram autuados por dirigir embriagados. Em São Paulo, o número de vítimas de acidentes de carro, quedas de moto e atropelamentos nos três meses de vigor da Lei Seca caiu 43,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo levantamento da secretaria de Saúde de São Paulo, o número de vítimas desses 89 dias chegou a 13.902 - 10.785 a menos que o número registrado no mesmo período do ano passado, quando foram atendidas 24.687 pessoas. As informações são da Agência Brasil. A lei seca passou a considerar crime conduzir veículos com álcool no organismo. A punição para quem não cumprir a lei é considerada gravíssima e prevê suspensão da carteira de habilitação por um ano, além de multa de R$ 955 e retenção do veículo. A suspensão do direito de dirigir é feita a partir de 0,1 mg de álcool por litro de ar expelido no exame do bafômetro. Acima de 0,3 mg/l de álcool no ar expelido (ou 6 dg por litro de sangue), a punição inclui também a detenção do motorista (de seis meses a três anos).
Folhapress
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