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quinta-feira, 22 de abril de 2010

TECNOLOGIA - LANÇADA NOVA FERRAMENTA DO GOOGLE


O site de buscas Google lançou, terça-feira, um site na internet que revela em que medida os países do mundo se servem de seus serviços para obter dados pessoais sobre os usuários da internet ou censurar informações.

O Brasil é o país que mais pedidos apresentou ao Google para conseguir informações sobre usuários da internet, com 3.663 solicitações. O seguem os Estados Unidos (3.580) e o Reino Unido (1.166). A França aparece na quinta posição (846).

"A grande maioria destes pedidos é legítima e (diz respeito) a informações necessárias às investigações policiais", disse Drummond.

O Google planeja atualizar seu novo site, disponível no endereço www.google.com/governmentrequests/, a cada seis meses.

O Brasil também ocupa o primeiro lugar entre os países que solicitaram ao Google para filtrar dados, com 291 pedidos apresentados entre o começo de julho e o fim de dezembro de 2009. A Alemanha aparece na segunda posição (188 pedidos), à frente da Índia (142) e dos Estados Unidos (123), enquanto a França aparece bem atrás (menos de 10).

Diante do espaço correspondente à China, criticada pela censura que aplica na internet, o Google pôs um sinal de interrogação ao invés do número esperado, acompanhado da seguinte mensagem: "os responsáveis chineses consideram que as solicitações de censura correspondem ao segredo de Estado, assim não podemos revelar esta informação por enquanto".

"A censura governamental na rede cresce rápido e abrange desde o bloqueio total e a filtragem de sites até as decisões judiciais que limitam o acesso à informação, passando pelas legislações, que obrigam as empresas a se autocensurarem", destacou o diretor de serviços jurídicos do Google, David Drummond, em mensagem publicada em um blog do grupo.

"Não é nada surpreendente que o Google, assim com outras empresas do setor das tecnologias e das comunicações, receba pedidos por parte de agências governamentais para suprimir parte do conteúdo dos nossos serviços", acrescentou.

Da AFPa Paris

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