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terça-feira, 28 de janeiro de 2020

TECNOLOGIA - PAGAMENTO ONLINE REQUER CUIDADOS

O início do ano é conhecido como o mês de contas a pagar. Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), matrícula escolar das crianças, além de material escolar, são gastos anuais que faz do brasileiro um herói, por conseguir fazer todo um malabarismo na hora de quitar as despesas. Com as obrigações financeiras, a tecnologia facilita nesse momento de pagar algumas dessas conta, seja pelo seu celular, computador, notebook, tablets e outros dispositivos. Mas, quais cuidados são necessários na hora de utilizar o banco para realizar pagamentos online?

O country manager da Avast no Brasil, André Munhoz, explica que para aumentar a segurança, os usuários devem verificar se têm um antivírus instalado no dispositivo que estão usando. Na hora de fazer uma compra ou realizar um pagamento, algumas dicas são importantes para o usuário ficar atento.

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“As pessoas que fazem compras ou transações bancárias online também devem evitar clicar em links e anexos incluídos em e-mails promocionais. É sempre mais seguro inserir URLs diretamente no navegador e procurar o cadeado HTTPs verde ao lado do endereço do site, na barra de endereços do navegador”, detalha o especialista.

Além disto, Munhoz ainda ressalta sobre a importância de sempre manter o dispositivo atualizado para evitar ataques. “Os usuários também devem garantir que todo os softwares em seus dispositivos estejam atualizados. Os invasores geralmente exploram vulnerabilidades, que podem ser encontradas em softwares desatualizados e, ao explorar softwares desatualizados, eles podem infectar os dispositivos e roubar as suas informações financeiras”, explica.

Diante da vida corrida dos brasileiros, quando há uma brecha entre uma tarefa e outra, quem precisa pagar contas aproveita qualquer lugar para se livrar das obrigações.

Alguns lugares, como shoppings, cibercafés, oferecem redes para os usuários, mas nesse tipo de uso, o cuidado deve ser redobrado. “Se possível, locais de acesso público, como cibercafés, não devem ser usados para fazer pagamentos online. Se você precisar fazer um pagamento online usando um computador público, verifique se o dispositivo possui um antivírus instalado e veja também se esse antivírus está atualizado”, ressalta Munhoz que ainda dá uma dica valiosa.

“Depois de concluir o pagamento online, os usuários devem limpar o cache e o histórico de navegação do navegador e ficar de olho nas contas bancárias, alertando imediatamente o banco sobre atividades fraudulentas ou suspeitas”, acrescenta.

Além disso, o especialista ressalta que os usuários devem evitar fazer pagamentos de boleto recebidos por meio de um canal de comunicação que não concordaram com o vendedor. Por exemplo, se o vendedor nunca mencionou que envia um boleto via WhatsApp, os usuários não devem pagá-lo.

Um ponto importante é sobre uma pesquisa da Avast, do qual aponta para um terço dos brasileiros conectados. Segundo o estudo, eles preferem redes Wi-Fi gratuitas em áreas públicas e, desses, 40% disseram preferir redes gratuitas que não exigem registro ou senha para se conectar.

“O Wi-Fi público é uma ameaça que as pessoas geralmente não consideram. Os cibercriminosos que usam a mesma rede podem interceptar o tráfego e visualizar dados não criptografados que estão sendo transmitidos. Além disso, os cibercriminosos podem operar redes falsas para coletar e explorar os dados de qualquer dispositivo conectado a essa rede”, detalha Munhoz.

Por Rodrigo Barros - Folha de Pernambuco

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