ARARIPINA

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segunda-feira, 12 de julho de 2010

ESPANHA - CAMPEÓN 2010


Amarelo somente o da bandeira. Que divide com o vermelho da Fúria a combinação de cores do novo dono do mundo. A Espanha tocou pacientemente o jogo “sujo” da Holanda para fora do gramado e venceu a sua primeira final de Mundial, na inédita Copa do Mundo do continente africano. Foi apertado, é bem verdade.


O gol da vitória por 1x0 saiu no segundo tempo da prorrogação, com o meia Iniesta. Van Bommel e companhia limitada optaram por bater, os espanhóis preferiram lutar até o final sem apelar, jogando o mesmo futebol de sempre. Chutes, somente na Jabulani. Mas também precisaram usar as mãos para superar os adversários.

As mesmas que levantaram a Taça Fifa depois do apito do árbitro. As mãos do capitão Iker Casillas. A Espanha demorou para conquistar o título. Quando o fez, foi em grande estilo. Com a sua melhor geração e desempenhando um futebol de toques rápidos, dribles e boa marcação. Faltou maior poder de finalização. Também não dava para ser perfeito. O Soccer City, pintado predominantemente de laranja, adotou o espanhol como idioma: “Campeones, campeones, oê, oê, oê!”.

CRAQUE DA COPA

JOANESBURGO - O melhor jogador da Copa do Mundo da África do Sul não esteve na grande decisão de ontem. A Fifa elegeu o uruguaio Diego Forlán, quarto colocado com sua seleção, como o melhor jogador da competição, ainda que ele tenha ficado pelo caminho antes da final.


Forlán se destacou ao praticamente carregar a seleção do Uruguai nas costas até a semifinal, passando como líder do difícil Grupo A, que contava com a França, campeã em 1998 e vice em 2006, África do Sul, dona da casa, e o México, que foi o classificado em segundo lugar no grupo.

Passando em seguida por Coreia do Sul nas oitavas e Gana nas quartas de final, e depois perdendo para a Holanda na semifinal e para a Alemanha na disputa do terceiro lugar, Forlán marcou cinco gols e foi um dos artilheiros da competição ao lado de David Villa, da campeã Espanha, Wesley Sneijder, da vice Holanda e Thomar Müller, da Alemanha.

Diego Forlán, atacante de 31 anos, foi ainda eleito o melhor jogador da partida por três vezes. O camisa 10 do Uruguai tem 69 jogos pela sua seleção, e 29 gols marcados.

Os belos gols marcados e os passes precisos fizeram a diferença para Forlán mesmo com o fato de o Uruguai ter terminado a Copa do Mundo em quarto lugar.

Para faturar a Bola de Ouro da Copa, Forlán recebeu 23,4% dos votos dos jornalistas credenciados pela Fifa que participaram da cobertura do Mundial, contra 21,8% de Sneijder e apenas 16,9% de Villa. Os três jogadores mais votados terminaram a competição empatados na artilharia da Copa, assim como o alemão Müller, com cinco cada um.

Desde que o prêmio Bola de Ouro foi criado pela Fifa, em 1982, esta é a primeira vez que o vencedor do troféu de melhor jogador da Copa não pertence a uma das três seleções mais bem colocadas da competição.

LUVA DE OURO


O goleiro Casillas, que salvou a Espanha em pelo menos duas grandes chances claras de gol da Holanda na final, foi eleito o melhor goleiro da Copa do Mundo. Ao total, ele tomou apenas dois gols em sete jogos no Mundial.

Dono da camisa 1 da Fúria desde 2000, o merengue passou por altos e baixos, teve alguns períodos negros, contudo nunca deixou de ser unanimidade. Eficiente e seguro, Casillas foi importante no título da Eurocopa/2008 e, dois anos depois, conquistou cadeira cativa na história do futebol espanhol e mundial.

Além da decisão, Casillas, de 29 anos, teve uma atuação impecável também contra o Paraguai, nas quartas de final. A partida estava empatada por 0x0 quando os guaranis tiveram um pênalti a seu favor na segunda etapa. Casillas defendeu a cobrança de Oscar Cardozo.

FAIR PLAY

Além de comemorar o título, a Espanha recebeu também o prêmio Fair Play da Copa por ter sido considerada a que mais praticou “jogo limpo” na competição. O Brasil, eliminado nas quartas de final, conquistou o quarto lugar nessa disputa paralela, ficando atrás de Coreia do Sul e Argentina, terceiro e quarto colocadas, respectivamente.

Fonte - JC OnLine

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