O ex-senador Armando Monteiro (PSDB) atribui o desemprego recorde em Pernambuco a fatores que precisam ser melhor enfrentados pelo Poder Público. Ele lembra que o Estado já há quase uma década apresenta níveis elevadíssimos de desemprego, o que revela um problema estrutural, agora agravado pela pandemia.
Dados da Pnad Contínua do primeiro trimestre de 2021 mostram o Estado com taxa de desocupação de 21,3%, muito acima da média nacional (14,7%) e do Nordeste (18,6%). É o pior índice desde 2012, quando o IBGE iniciou a pesquisa. São 868 mil pernambucanos desempregados, aumento de 15,8% em comparação com os três últimos meses de 2020.
“Pernambuco já há quase uma década apresenta níveis elevadíssimos de desemprego, o que revela um preocupante caráter estrutural. E agora ostenta a pior marca da região, em decorrência também do quadro agravado pela pandemia. Mas ainda assim a nossa média fica bem acima da média de desemprego regional, e com um aspecto muito alarmante, de um imenso contingente de trabalhadores na informalidade e, portanto, num regime, de grande precarização”, recorda.
Para Armando, é hora de se reorientar as políticas públicas adotadas pelo Estado. “É preciso recuperar a capacidade de investimento do setor público, que tem sido muito baixa nos últimos anos, e oferecer um melhor ambiente para os investimentos em Pernambuco, e também para o apoio aos micro e pequenos empreendedores do Estado”, aponta.
Crédito da foto: Léo Caldas/divulgação (imagem feita antes da pandemia)
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