Nenhum parlamentar está sendo alvo de investigação nessa fase. Ao todo estão sendo cumpridos quatro mandados na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe) e os demais em residências de suspeitos de envolvimento, nos bairros de Poço de Panela, Bongi e Graças, no Recife e nos municípios de Gravatá, no Agreste, e Ipojuca, no Litoral Sul do estado.
Segundo a PF, nenhum gabinete de deputado está sendo alvo de buscas. A PF está arrecadando documentos na Superintendência Geral da Alepe, Superintendência de Planejamento e Gestão (Suplag), a comissão de licitação e sala dos pregoeiros.
De acordo com os dados coletados na investigação, as empresas controladas pela organização criminosa apurada na Operação Casa de Papel vem sendo beneficiadas com contratações milionárias efetuadas pela Alepe, de quase R$ 40 milhões.
Essa nova fase da investigação apura a solicitação de vantagem indevida feita por um servidor comissionado da Alepe, que atuava na comissão de pregoeiros e no setor responsável pelos pagamentos, em razão de estar favorecendo internamente essas empresas.
De acordo com a PF, o pedido de propina foi feito durante um convite para tomar um café, daí o nome da operação de hoje. O servidor comissionado e o líder da organização criminosa estão sendo indiciados pela prática dos crimes de corrupção, advocacia administrativa e dispensa indevida de licitação.
Foi determinado pela Justiça Federal, ainda, o afastamento temporário do referido servidor comissionado de suas funções de pregoeiro bem assim de qualquer atribuição que envolvesse licitações e a execução de contratos.
Fonte - Diário de Pernambuco
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