O gás natural é apontado como o único combustível capaz de aliar a sustentabilidade ambiental e o menor custo na produção do gesso, mudando a atual matriz energética no Araripe, hoje 95% baseada na lenha. Várias alternativas estão sendo estudadas para levar o gás para o maior polo gesseiro do país, como a construção de um gasoduto entre Caruaru e Araripina até 2014.
Enquanto a interligação não sai do papel, a Companhia Pernambucana de Gás (Copergás) iniciou um projeto piloto no ano passado para promover o abastecimento através de carretas. Durante um mês, duas indústrias de gesso da região receberam o combustível de forma subsidiada. O objetivo da experiência era estimular outras empresas a optarem pelo gás natural.
Na quinta-feira desta semana a Empresa Newgipso, localizada no Distrito Industrital de Araripina, do empresário e vice-prefeito do município, Alexandre Arraes, recebeu uma carreta da Copergás, iniciando assim com pioneirismo via GNC, fornecimento de gás natural a sua empresa no município.
A iniciativa marca a entrada da companhia no polo gesseiro do Araripe, no Sertão Pernambucano, onde até 2014 a distribuidora espera expandir o consumo para mais de 100 mil m3/d. O carregamento inicial vai atender a demanda de 5 mil m3/d. A empresa utilizará o gás, inicialmente em fase de testes, no processo de queima direta dos fornos. Posteriormente, mais duas indústrias, a SM Gesso e a Super Gesso, passarão a receber o produto. O volume consumido vai saltar para uma média de 10 mil m3/d na região, que tem um potencial de consumo de cerca de 200 mil m3/d.
O uso do gás natural no Polo Gesseiro do Araripe é uma reivindicação antiga da cadeia produtiva local e das organizações ambientais. A região enfrenta sérios problemas de desmatamento para obtenção de lenha destinada à queima nos fornos do pólo gesseiro. Para incentivar o uso do gás natural na indústria local, o governo pernambucano isentou de ICMS todo o gás natural para uso industrial utilizado na região.
Araripina é a maior cidade do Polo Gesseiro de Pernambuco, considerado o mais importante do Brasil. Somente o município responde por 95% de todo o gesso utilizado no país e 40% das reservas mundiais.
Alexandre Arraes disse que a chegada do gás natural é uma renovação, é uma força do governo do estado procurando consolidar a matriz energética do pólo Araripe, onde haverá mais uma alternativa na substituição da lenha pelo gás.
Um dos benefícios é a fonte de energia limpa, que todos desejarão usar, usada hoje em grande parte da Europa e Estados unidos, que não degrada o bioma e evita a queima de madeira ilegal.
Para atingir 5 milhões de toneladas de gesso, volume de produção estimado para 2011, mais de 50 mil hectares são desmatados por ano. No processo de fabricação a partir de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), tem-se um consumo de 15 m3 por tonelada de gesso. Os empresários estão certos de que a mudança de combustível trará ganhos de produtividade em relação a outras matrizes como a lenha, coque ou óleo. "Com o gás natural, a queima ocorre mais rápido. E como a queima não gera cinzas, os gastos com manutenção serão bem menores", destaca Alexandre Arraes.
Enquanto a interligação não sai do papel, a Companhia Pernambucana de Gás (Copergás) iniciou um projeto piloto no ano passado para promover o abastecimento através de carretas. Durante um mês, duas indústrias de gesso da região receberam o combustível de forma subsidiada. O objetivo da experiência era estimular outras empresas a optarem pelo gás natural.
Na quinta-feira desta semana a Empresa Newgipso, localizada no Distrito Industrital de Araripina, do empresário e vice-prefeito do município, Alexandre Arraes, recebeu uma carreta da Copergás, iniciando assim com pioneirismo via GNC, fornecimento de gás natural a sua empresa no município.
A iniciativa marca a entrada da companhia no polo gesseiro do Araripe, no Sertão Pernambucano, onde até 2014 a distribuidora espera expandir o consumo para mais de 100 mil m3/d. O carregamento inicial vai atender a demanda de 5 mil m3/d. A empresa utilizará o gás, inicialmente em fase de testes, no processo de queima direta dos fornos. Posteriormente, mais duas indústrias, a SM Gesso e a Super Gesso, passarão a receber o produto. O volume consumido vai saltar para uma média de 10 mil m3/d na região, que tem um potencial de consumo de cerca de 200 mil m3/d.
O uso do gás natural no Polo Gesseiro do Araripe é uma reivindicação antiga da cadeia produtiva local e das organizações ambientais. A região enfrenta sérios problemas de desmatamento para obtenção de lenha destinada à queima nos fornos do pólo gesseiro. Para incentivar o uso do gás natural na indústria local, o governo pernambucano isentou de ICMS todo o gás natural para uso industrial utilizado na região.
Araripina é a maior cidade do Polo Gesseiro de Pernambuco, considerado o mais importante do Brasil. Somente o município responde por 95% de todo o gesso utilizado no país e 40% das reservas mundiais.
Alexandre Arraes disse que a chegada do gás natural é uma renovação, é uma força do governo do estado procurando consolidar a matriz energética do pólo Araripe, onde haverá mais uma alternativa na substituição da lenha pelo gás.
Um dos benefícios é a fonte de energia limpa, que todos desejarão usar, usada hoje em grande parte da Europa e Estados unidos, que não degrada o bioma e evita a queima de madeira ilegal.
Para atingir 5 milhões de toneladas de gesso, volume de produção estimado para 2011, mais de 50 mil hectares são desmatados por ano. No processo de fabricação a partir de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), tem-se um consumo de 15 m3 por tonelada de gesso. Os empresários estão certos de que a mudança de combustível trará ganhos de produtividade em relação a outras matrizes como a lenha, coque ou óleo. "Com o gás natural, a queima ocorre mais rápido. E como a queima não gera cinzas, os gastos com manutenção serão bem menores", destaca Alexandre Arraes.
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