A literatura está reinando no interior de Pernambuco. A Jornada Literária da Chapada do Araripe prosseguiu com muito sucesso, em Bodocó, a 650 quilômetros do Recife. No sábado, 14 de abril, uma conversa com a poetisa Cida Pedrosa e o escritor Cícero Belmar, mediada pela atriz Rita Marize, segurou a plateia por quase três horas. Começou às 10h e foi marcada por momentos especiais,de muitas emoções.
Rita abriu o encontro por volta das 10h, improvisando um aboio, dando as boas vindas aos participantes do encontro. Foi tão criativo que o Teatro Aladino Gomes de Sá, onde se realizou a conversa, quase veio abaixo. De aplausos. Em seguida, Cida Pedrosa lembrou momentos que foram decisivos para a sua poesia, da infância em Bodocó, passando pela adolescência e a fase adulta no Recife. Cícero Belmar também recordou essas fases de sua vida.
Os dois, Cida e Belmar, são amigos de infância. E eles lembraram muitas histórias em comum, contaram como começaram a escrever e como foram influenciados pela leitura, ainda pequenos, em Bodocó. Ambos relataram fatos antigos da cidade, os estudos, a mudança para o Recife (onde moram atualmente) e os caminhos que percorreram até os dias atuais. Foram relatos que passaram do divertido para o emocional. Eles choraram e fizeram várias pessoas, presentes, chorar também.
LEITURA DRMATIZADA DE TEXTOS DE CÍCERO BELMAR E CIDA PEDROSA
O encontro foi encerrado com leituras dramatizadas do Grupo Artimanha. Atrizes amadoras locais deram um show, lendo e representando personagens de livros de contos de Belmar (“Aqueles Livros Não me Iludem Mais”) e de poemas de Cida (“As Filhas de Lilith”). A Jornada Literaária está tão legal é participativa que o coordenador de cultura do Sesc Pernambuco, José Manoel, anunciou que a segunda para o próximo ano.
NOITE DE FESTA - CORTEJO CULTURAL
Se a Jornada Literária foi marcada pela emoção, de manhã, à noite foi de festa. Às 18h, houve um arrastão cultural pelas ruas de Bodocó, quebrando o cotidiano da cidade e fazendo a população participar do encontro que já é tido como histórico para um município que tem dezenas de poetas e escritores.
O arrastão ocorreu com muitas bandeiras e uma banda filarmônica tocando frevo. As pessoas corresponderam ao chamado e seguiram o cortejo que contou também com dezenas de jovens vestidos com fantasias de quadrilhas matutas, tradicionais do município durante as festas juninas.
CONVERSA COM JOÃO SILVA
O percurso foi de dois quilômetros e arrastou centenas de pessoas. O arrastão cultural terminou na frente do Teatro Aladino Gomes de Sá, onde os escritores Pedro Américo de Farias e José Maria Marques participaram de uma conversa que teve como convidado especial o compositor e parceiro de Luiz Gonzaga, João Silva, natural de Arcoverde (PE).
João Silva contou como conheceu Luiz Gonzaga - a quem chamava apenas de Luiz -, a amizade entre os dois e lembrou como surgiram as letras compostas para o Rei do Baião, cujo centenário de nascimento está comemorando ao longo deste ano.
Segundo João Silva, somente o disco “Danado de Bom”, vendeu 600 mil cópias, dando um Disco de Ouro ao Rei do Baião. João fez a plateia dar boas gargalhadas com suas lembranças, suas bebedeiras, as conversas com Gonzaga e os sucessos que foram tocados em todo o Brasil. Ao todo João Silva escreveu mais de 120 músicas, incluindo as que foram compostas para Luiz Gonzaga. Ele também teve músicas gravadas pelo Trio Nordestino e pela forrozeira Marinês.
O compositor relembrou também alguns fatos que poucos conhecidos da carreira de Luiz Gonzaga, como da vez em que o Rei do Baião foi considerado “indigno de cantar no Canecão (casa de shows do Rio)” por um jornalista do extinto Jornal do Brasil. João Silva ainda falou da sua relação com sambistas cariocas famosos como Nélson Cavaquinho e Cartola.
LENINHO E O SEXTETO BOCA DE CAIEIRA
A noite foi encerrada com apresentação do cantor local Leninho e do Sexteto Boca de Caieira, com a participação especial de José Maria Marques e João Silva.
Da ASCOM/SESC Ler/Blog do Fredson/Portal Araripina
Rita abriu o encontro por volta das 10h, improvisando um aboio, dando as boas vindas aos participantes do encontro. Foi tão criativo que o Teatro Aladino Gomes de Sá, onde se realizou a conversa, quase veio abaixo. De aplausos. Em seguida, Cida Pedrosa lembrou momentos que foram decisivos para a sua poesia, da infância em Bodocó, passando pela adolescência e a fase adulta no Recife. Cícero Belmar também recordou essas fases de sua vida.
Os dois, Cida e Belmar, são amigos de infância. E eles lembraram muitas histórias em comum, contaram como começaram a escrever e como foram influenciados pela leitura, ainda pequenos, em Bodocó. Ambos relataram fatos antigos da cidade, os estudos, a mudança para o Recife (onde moram atualmente) e os caminhos que percorreram até os dias atuais. Foram relatos que passaram do divertido para o emocional. Eles choraram e fizeram várias pessoas, presentes, chorar também.
LEITURA DRMATIZADA DE TEXTOS DE CÍCERO BELMAR E CIDA PEDROSA
O encontro foi encerrado com leituras dramatizadas do Grupo Artimanha. Atrizes amadoras locais deram um show, lendo e representando personagens de livros de contos de Belmar (“Aqueles Livros Não me Iludem Mais”) e de poemas de Cida (“As Filhas de Lilith”). A Jornada Literaária está tão legal é participativa que o coordenador de cultura do Sesc Pernambuco, José Manoel, anunciou que a segunda para o próximo ano.
NOITE DE FESTA - CORTEJO CULTURAL
Se a Jornada Literária foi marcada pela emoção, de manhã, à noite foi de festa. Às 18h, houve um arrastão cultural pelas ruas de Bodocó, quebrando o cotidiano da cidade e fazendo a população participar do encontro que já é tido como histórico para um município que tem dezenas de poetas e escritores.
O arrastão ocorreu com muitas bandeiras e uma banda filarmônica tocando frevo. As pessoas corresponderam ao chamado e seguiram o cortejo que contou também com dezenas de jovens vestidos com fantasias de quadrilhas matutas, tradicionais do município durante as festas juninas.
CONVERSA COM JOÃO SILVA
O percurso foi de dois quilômetros e arrastou centenas de pessoas. O arrastão cultural terminou na frente do Teatro Aladino Gomes de Sá, onde os escritores Pedro Américo de Farias e José Maria Marques participaram de uma conversa que teve como convidado especial o compositor e parceiro de Luiz Gonzaga, João Silva, natural de Arcoverde (PE).
João Silva contou como conheceu Luiz Gonzaga - a quem chamava apenas de Luiz -, a amizade entre os dois e lembrou como surgiram as letras compostas para o Rei do Baião, cujo centenário de nascimento está comemorando ao longo deste ano.
Segundo João Silva, somente o disco “Danado de Bom”, vendeu 600 mil cópias, dando um Disco de Ouro ao Rei do Baião. João fez a plateia dar boas gargalhadas com suas lembranças, suas bebedeiras, as conversas com Gonzaga e os sucessos que foram tocados em todo o Brasil. Ao todo João Silva escreveu mais de 120 músicas, incluindo as que foram compostas para Luiz Gonzaga. Ele também teve músicas gravadas pelo Trio Nordestino e pela forrozeira Marinês.
O compositor relembrou também alguns fatos que poucos conhecidos da carreira de Luiz Gonzaga, como da vez em que o Rei do Baião foi considerado “indigno de cantar no Canecão (casa de shows do Rio)” por um jornalista do extinto Jornal do Brasil. João Silva ainda falou da sua relação com sambistas cariocas famosos como Nélson Cavaquinho e Cartola.
LENINHO E O SEXTETO BOCA DE CAIEIRA
A noite foi encerrada com apresentação do cantor local Leninho e do Sexteto Boca de Caieira, com a participação especial de José Maria Marques e João Silva.
Da ASCOM/SESC Ler/Blog do Fredson/Portal Araripina
Um comentário:
Caro Fred
obrigado pela divulgação
abraço
josé Maria marques
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