No próximo sábado (28/10), ocorrerá um eclipse lunar parcial que poderá ser visto de algumas partes do Brasil. Segundo o Observatório Nacional, uma pequena parte da Lua será encoberta no fenômeno. Diferentemente do Sol, é permitido olhar diretamente para a Lua, pelo tempo que quiser. A observação será possível na parte leste do país, com o nascer do satélite natural da Terra.
O eclipse lunar ocorre quando a Lua entra na sombra da Terra. "Temos dois tipos de sombra: a penumbra que é uma sombra clara que ainda recebe luminosidade do sol. Quando a Lua está completamente mergulhada nesta sombra é o eclipse penumbral e não se percebe diferença no brilho da Lua. O outro tipo de sombra é a umbra, que é a sombra escura que não tem mais nenhuma luminosidade do Sol. Quando a Lua vai entrando nesta sombra temos o eclipse parcial. Quando está totalmente mergulhada na umbra ocorre o eclipse total da Lua", explica o Observatório Nacional ao Correio.
No eclipse lunar de sábado, a Lua vai mergulhar totalmente na penumbra, mas somente 6% do satélite natural vai penetrar na umbra. A fração do diâmetro da Lua coberto pela umbra da Terra será de apenas 0,122.
Como e onde observar?
Para quem deseja observar o fenômeno, o Observatório Nacional vai transmitir o eclipse no Youtube. "A parte mais a leste do Brasil vai ver o eclipse parcial no nascer da Lua. Essa região inclui parte leste de Minas Gerais, Bahia, Maranhão e Piauí exceto a parte mais oeste. Os estados do Ceará, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Sergipe e Rio Grande do Norte verão o eclipse em todos os seus locais, mas também será o eclipse parcial de no máximo 6% de cobertura no nascer da Lua", explica a instituição, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
"Nas demais localidades somente verão o eclipse penumbral porque nestas localidades, quando a Lua nascer já terá passado pelo eclipse parcial. Em todos os eclipses parciais passam primeiro pelo penumbral, parcial e depois pelo penumbral de novo", acrescenta o Observatório Nacional.
Fonte - Dário de Pernambuco/ Correio Braziliense
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