As famosas lâmpadas incandescentes de 60 watts (lembro que chamávamos quando era criança de 60 VELAS) estão proibidas em todo o País. O produto teve sua comercialização interrompido desde a quarta (1º). A medida é parte de um esforço do Governo Federal em reduzir o consumo de energia elétrica.
Uma lâmpada incandescente, todos nós já sabemos, gasta bem mais energia que as fluorescentes ou de LED. O Governo quer que as pessoas optem por produtos mais sustentáveis e duráveis, ainda que mais caros. “Somente 5% da energia gasta é usada para iluminação. O resto é usado para aquecer a lâmpada. É muita energia para pouca luz”, esclarece o professor de engenharia elétrica, Luciano Duque, à Agência Brasil.
Em média uma lâmpada de 60W sai por R$ 1 ou R$ 2 em qualquer loja. Já uma fluorescente de luminosidade semelhante, 15W, custa R$ 10. A LED de 8W sai por R$ 20. Apesar da diferença de preço gritante, esses modelos mais novos duram bem mais e chegam a representar uma economia na conta de luz de até 80%, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Nova geração
O engenheiro Marcos Borges afirma que a previsão do Inmetro é que, com a saída das lâmpadas de 60W do mercado, e o início da produção em larga escala de lâmpadas fluorescentes e de LED, a tendência é que os preços caiam. Nos últimos anos a população tem se conscientizado sobre a questão, por causa das desvantagens da outra. “Em 2010, 70% dos lares brasileiros eram iluminados por lâmpadas incandescentes. Hoje, esse número inverteu. Agora, somente 30% das residências usam as incandescentes.
A produção das incandescentes já tinha sido suspensa desde junho do ano passado, mas os comerciantes ainda poderiam oferecê-la aos clientes. Agora, todos os produtos precisarão sair das prateleiras com esta nova resolução. A multa de quem desrespeitar a nova regra pode chegar a R$ 1,5 milhão de acordo com o porte do estabelecimento e a quantidade comercializada.
Em breve o Governo também irá proibir a venda das lâmpadas incandescentes de 25 e 40watts. A partir de quarta ficam proibidos a importação e produção desses modelos. Os comerciantes poderão vender os produtos até junho de 2016. As de 150W, 200W, 300W e 500W, caso você não tenha percebido, já não são mais vendidas desde junho de 2013.
da Agência Brasil
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