O candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB) e a vice em sua chapa, Marina Silva, assumiram na segunda-feira (21), compromisso com o movimento social "Saúde mais 10". Os dois confirmaram, durante ato de inauguração do comitê de campanha em São Paulo, que, se eleitos, comprometerão 10% do orçamento da União com a saúde.
Campos explicou que será preciso fazer um ajuste, mas que a equipe trabalha com a possibilidade de alcançar a meta de 10% já em 2015. "Vamos chegar (ao governo), com o orçamento já votado. Vamos fazer uma adaptação ao orçamento de 2015 e conduzir para as metas", disse a jornalistas após o evento.
O tema da saúde pública foi escolhido para pautar a cerimônia de inauguração do comitê pessebista. Campos afirmou repetidas vezes que falta recursos para a saúde. Além disso, argumentou que enquanto Estados e municípios têm de comprometer uma parcela do orçamento para a área da saúde, a União não aceita uma definição desse tipo. "Só a União que não tem que ter uma obrigação e as pessoas estão morrendo nos hospitais, por falta de maternidade, por falta de UTI, então temos que saber qual é a prioridade", disse Campos.
O candidato evitou criticar diretamente o programa do governo federal Mais Médicos e não respondeu se acabaria com o programa, mas repetiu que a área da saúde necessita de recursos e de formação de recursos humanos. "Temos que ter uma política de recursos humanos, com planejamento para formação de pessoas na área da saúde."
FATOR PREVIDENCIÁRIO - Campos negou que tenha se colocado pelo fim do fator previdenciário, como foi noticiado pela imprensa nos últimos dias. "O que acontece é que estamos fazendo rodas de conversas para elaboração do nosso programa (de governo) com especialistas e é claro que algumas coisas vazam. Umas certas, outras erradas" disse o candidato. "É natural que a gente, quando discuta a questão da Previdência, venham várias reivindicações, mas não tratei da questão do fator previdenciário", completou.
Do NE10
Um comentário:
Como vai destinar se perde as eleições até aqui em Araripina? Para presidente, nem fala, Givernador também não, onde ele tem essa condição de por 10%?
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