"Diante do exposto, DETERMINO que Abraham Weintraub, atualmente exercendo o cargo de Ministro da Educação, seja ouvido pela Polícia Federal, no prazo máximo de 5 (cinco) dias para prestar esclarecimentos sobre a manifestação acima destacada", escreveu o ministro do STF em sua decisão, feita no âmbito do inquérito que investiga ameaças, ofensas e fake news disseminadas contra integrantes da Corte e seus familiares.
Para Moraes, a declaração de Weintraub "revela-se gravíssima, pois, não só atinge a honorabilidade e constituiu ameaça ilegal à segurança dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, como também reveste-se de claro intuito de lesar a independência do Poder Judiciário e a manutenção do Estado de Direito".
Na última sexta-feira (22), após a divulgação do vídeo da reunião, o ministro Celso de Mello mandou oficiar cada um dos demais integrantes da Corte para que se manifestassem sobre uma possível resposta a Weintraub. O decano afirmou ter constatado "a ocorrência de aparente prática criminosa, que teria sido cometida pelo ministro da Educação durante o encontro ministerial.
Fonte - Diário de Pernambuco
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