Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Halitose (ABHA) revelou que aproximadamente 30% da população brasileira sofre com mau hálito. A porcentagem representa cerca de 50 milhões de pessoas. Os números devem ser levados a sério, de acordo com a ABHA, além de poder ser um sinal de algum problema de saúde, o mau hálito pode causar prejuízos pessoais, emocionais e até profissionais.
Os especialistas afirmam que fatores externos e internos podem provocar a halitose. Os fatores externos estão relacionados com o tipo de alimento ingerido. As pessoas que fumam ou ingerem bebidas alcoólicas também podem sofrer de mau hálito. Entre os fatores internos estão aqueles ligados à higiene bucal, que podem afetar o corpo de forma sistêmica. A língua é um dos lugares nos quais as bactérias podem proliferar.
A maioria das bactérias que causam o mau hálito produzem substâncias chamadas “compostos sulfurados voláteis” ou CSV. Os CSV causadores do mau hálito são representados, principalmente, pelo sulfeto de hidrogênio e o metil mercapatana. A maioria dessas bactérias acumulam-se na parte posterior da língua.
A má higiene bucal, gengivite e as doenças periodontais também estão na lista dos fatores que podem provocar a halitose. Além deles, enfermidades sistêmicas como diabetes, infecção ou abscesso pulmonar, insuficiência renal/hepática, distúrbio gastrintestinal ou dietas e infecções na garganta podem ser causadoras do mau hálito.
Para tratar a halitose, o primeiro passo é descobrir as causas do problema, o mais indicado é procurar um profissional especializado em periodontia. Entre atitudes que podem ser tomadas para evitar o mau hálito estão: beber muita água, para manter a boca sempre umedecida; evitar permanecer muitas horas sem se alimentar; fazer uma boa higiene bucal, escovando os dentes, esfregando a língua e usando o fio dental; e cuidar da alimentação, que deve ser balanceada.
Também é fundamental consultar regularmente o dentista para verificar se está tudo certo. A melhor maneira de prevenir a halitose é fazer uma avaliação com um profissional capacitado para descobrir se você possui fatores de risco para este mal.
Fonte - ITV
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