Pernambuco irá receber 800 mil doses da vacina bivalente contra a Covid-19, informou a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), nesta segunda-feira (13). Os contemplados com a nova versão do imunizante serão os grupos prioritários, divididos em cinco fases [veja no final do texto]. O imunizante oferece proteção contra o vírus e as subvariantes ômicron.
A SES-PE informou ainda que o Ministério da Saúde já iniciou o processo de distribuição das vacinas bivalentes aos estados e, com isso, a campanha está prevista para começar em 27 de fevereiro.
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A estratégia em Pernambuco será a mesma recomendada pelo Ministério da Saúde:
Fase 1: pessoas de 70 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP) a partir de 12 anos, abrigados e os trabalhadores; imunocomprometidos; comunidades indígenas e quilombolas;
Fase 2: pessoas de 60 a 69 anos de idade;
Fase 3: Gestantes e puérperas;
Fase 4: Trabalhadores da saúde;
Fase 5: Pessoas com deficiência permanente.
Ainda não há cronograma anunciado para outros públicos. O ministério prevê, a princípio, a intensificação da vacina com o imunizante monovalente na população a partir dos 12 anos em março.
Para receber a dose bivalente, a pessoa deve ter concluído o esquema primário com a vacina monovalente, sendo uma dose da vacina Janssen ou duas das vacinas Pfizer, Coronavac ou Astrazeneca. O intervalo mínimo entre a segunda dose da vacina monovalente (esquema primário ou reforços) e a bivalente deve ser de quatro meses.
Pessoas que não fazem parte do grupo prioritário para as doses de reforço de vacinas bivalentes e que não iniciaram a vacinação ou que estão com o esquema de duas doses monovalente incompleto deverão completar o esquema vacinal já preconizado com as vacinas Covid-19 monovalentes.
De acordo com o MS, a dose de reforço para pessoas que não estão no grupo prioritário será realizada com a vacina monovalente disponível no momento, conforme a recomendação vigente do Programa Nacional de Imunizações.
Como funciona a vacina bivalente
As vacinas bivalentes começaram a chegar no país em dezembro de 2022 e recebem esse nome por incluírem duas partes do coronavírus em sua formulação – uma da cepa ancestral do Sars-CoV-2, descoberta ainda em 2019, e outra da variante ômicron, predominante no mundo desde o início de 2022.
Há duas versões dos imunizantes disponíveis e adquiridas pelo Ministério da Saúde, uma cuja parte da ômicron é referente à linhagem BA.1, primeira da variante, e outra referente às BA.4 e BA.5, que eram maioria no Brasil desde junho de 2022 até a chegada da BQ e suas ramificações no fim do ano.
Por Fábio Nóbrega - Folha de Pernambuco
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