Ter um plano B é essencial para atravessar um momento de crise sem tantas incertezas. Em tempos de instabilidade econômica, é importante que as alternativas sejam pensadas mesmo se o profissional estiver empregado.
O gestor de RH Thiago Alves não só pensou, como já partiu para a ação. Empregado há dois anos, não se acomodou: resolveu ser dono do próprio negócio e está montando uma consultoria de RH. “Com essa crise, estou correndo atrás de alternativas para não correr riscos, usando o conhecimento que tenho para tentar não ficar totalmente dependente da empresa onde trabalho”, conta.
Plajenar-se faz parte da gestão da carreira. “Mesmo no seu melhor momento, é importante ter em mente quais as potencialidades e talentos que tenho para oferecer. Se estou ciente disso, é mais fácil encontrar outros lugares onde posso trabalhar”, garante a consultora Maria Lúcia Pettinelli.
Ter uma carta na manga também significa cuidar das finanças. Além de possibilitar investir no próprio negócio, uma reserva financeira garante mais tranquilidade nas entrevistas de emprego, e o candidato pode avaliar as ofertas se a sobrevivência imediata não for sua principal preocupação. “Se alguém é demitido, surge a ansiedade de conseguir outro emprego. Quando a pessoa não tem dinheiro, essa ansiedade triplica, e o entrevistador pode acabar percebendo”, diz a gerente de transição de carreira Cristiane Antunes.
Para quem está disponível, uma dica é mapear o mercado de trabalho e analisar se há outras áreas em que poderia atuar, de acordo com o conhecimento e experiência acumulados. Também pode ser o momento de considerar a possibilidade de explorar áreas nas quais nunca atuou ou tentar desempenhar funções diferentes. “Enquanto não consegue outra oportunidade, questione-se: que outra atividade você pode fazer para gerar renda e se recolocar?”, ressalta Cristiane.
Do JC OnLine
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