O governador Eduardo Campos (PSB) Está visitando, hoje e amanhã, os municípios sertanejos que ficaram de fora da maratona de nove dias cumprida por ele no início de março - quando passou por 33 cidades. Desta vez, a agenda se concentrará na região do Araripe. A comitiva já está em Araripina e passará por Trindade, Ipubi e Ouricuri, entregando uma Academia da Cidade, escolas reformadas, notebooks a professores da rede estadual e inaugurando uma maternidade. No dia 4 de maio, Eduardo começará a maratona do Agreste, por Limoeiro. A previsão - que só será confirmada na próxima semana - é que o governador visite 20 municípios até o dia 9.
Araripina é o ponto de partida na nova rota sertaneja. Às 17h30, Eduardo Campos reabriu a escola do município totalmente reformada. Em seguida, entregou o distrito industrial, que também foi requalificado. Por fim, o governador fez a entrega simbólica de um notebook a um professor beneficiado pelo programa Professor Conectado. Eduardo chegou em Araripina momentos antes do início da programação. Ele deixou o Recife no começa da tarde, de avião.
Amanhã, a programação está marcada para às 8h30, em Trindade, onde o governador entregará uma Academia da Cidade, acompanhado do secretário Humberto Costa (PT). Em seguida, Eduardo inaugurará mais uma escola estadual, que passou por reforma. Em Ipubi, o socialista entregará uma Escola de Referência. A passagem do governador pelo Araripe se encerra em Ouricuri, quando ele participará de solenidade de inauguração de uma maternidade estruturada pelo programa Mãe Coruja, coordenado pela primeira-dama Renata Campos.
“Todo o roteiro pela região foi montado a partir do evento em Ouricuri”, explicou o secretário-executivo de Articulação Política, Aluísio Lessa (PSB). De acordo com ele, o Palácio só baterá o martelo sobre a maratona do Agreste na próxima semana, pois depende do aval do governador. A agenda que o socialista cumprirá pela região será a mesma que fez no Sertão: inaugurações, assinaturas de ordens de serviço e lançamento de editais.
A demora para definição do roteiro se justifica porque o Palácio quer amarrar bem os eventos. Os socialistas receiam que a maratona seja vista como uma movimentação eleitoral. A oposição, por sua vez, largou na frente dos governistas.
ARTHUR CUNHA-FOLHAPE
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