ARARIPINA

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domingo, 9 de março de 2025

ENVELHECEMOS SEMPRE IGUAL OU EM SALTOS REPENTINOS? - SAIBA O QUE A CIÊNCIA DESCOBRIU


Para muitas pessoas, o envelhecimento parece acontecer de forma irregular. Depois de um período de estabilidade, um dia, aparentemente do nada, surge uma dor nos joelhos.

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— Você acorda de manhã e, de repente, se sente velho — resume Steve Hoffmann, professor de biologia computacional no Instituto Leibniz de Envelhecimento, em Jena, na Alemanha. — Essa é, basicamente, a conclusão.

Acontece que pode haver uma base científica para essa experiência. Ao analisar marcadores relacionados à idade, como proteínas e marcas de DNA na corrente sanguínea, alguns cientistas estão começando a entender que o envelhecimento na fase adulta não é um processo linear. Ele pode ocorrer de forma abrupta em determinados momentos da vida.

Aqui está o que eles descobriram até agora e o que isso pode significar para sua saúde e longevidade.

Como é o "envelhecimento não linear"?
Os cientistas há muito suspeitam que o envelhecimento pode ocorrer em surtos, mas só começaram a usar sinais moleculares para medir seu ritmo na última década.

Um estudo amplamente divulgado da Universidade de Stanford, publicado no ano passado, acompanhou diversas mudanças moleculares associadas ao envelhecimento em amostras de sangue coletadas de 108 adultos entre 25 e 75 anos.

Comparando amostras de diferentes idades, descobriu-se que as pessoas pareciam envelhecer mais rapidamente por volta dos 44 anos e novamente aos 60.

Os conjuntos de mudanças no primeiro pico estavam mais relacionados ao metabolismo de gorduras e álcool, além da função muscular, enquanto o segundo pico se relacionava mais à disfunção imunológica e muscular.

O primeiro pico pode ajudar a explicar por que as pessoas têm mais dificuldade em metabolizar álcool a partir dos 40 anos e por que se tornam mais propensas a doenças na faixa dos 60, segundo Michael Snyder, professor de genética na Escola de Medicina de Stanford e coautor do estudo.

Além disso, no ano passado, um estudo com camundongos, que teve Hoffmann como coautor, revelou que modificações químicas repentinas no DNA ocorriam nos primeiros e medianos estágios da vida dos roedores e, novamente, na transição da meia-idade para a velhice, sugerindo a existência de três fases distintas de envelhecimento.

Já um estudo de 2019, que analisou o plasma sanguíneo de mais de 4 mil pessoas, apontou saltos significativos na concentração de proteínas associadas ao envelhecimento nas décadas de 40, 70 e 80 anos.

Outros especialistas acreditam que o envelhecimento não ocorre necessariamente em surtos curtos, mas em fases mais longas.

Steve Horvath, amplamente considerado um pioneiro no desenvolvimento das ferramentas de medição biológica do envelhecimento conhecidas como relógios epigenéticos, afirma que um estudo realizado por ele em 2013 indicou que a taxa de envelhecimento segue uma curva acentuada da infância até a puberdade, tornando-se linear após os 20 anos.

— Há também dados iniciais que sugerem que certos órgãos, como o coração ou o cérebro, podem envelhecer mais rápido do que outros — diz Tony Wyss-Coray, professor de neurologia e ciências neurológicas na Universidade de Stanford e autor do estudo de 2019.

Independentemente de acontecer em fases ou surtos, ainda não está claro como todas essas mudanças moleculares contribuem para o envelhecimento e para doenças relacionadas à idade.

No entanto, esses achados podem oferecer mais insights sobre mudanças bem conhecidas da meia-idade, como a desaceleração do metabolismo, pontua Allison Aiello, professora de epidemiologia no Centro de Envelhecimento Robert N. Butler, da Universidade de Columbia.

Na prática, isso poderia permitir uma abordagem mais direcionada para o gerenciamento da saúde, com foco em mudanças e condições específicas associadas a determinadas faixas etárias, defende Aditi Gurkar, professora assistente de medicina no Instituto de Envelhecimento da Universidade de Pittsburgh.

O que o futuro reserva?
— Essas descobertas são muito interessantes, mas eu diria que ainda são preliminares — diz Eric Verdin, presidente e diretor executivo do Instituto Buck para Pesquisa sobre Envelhecimento. — Isso levanta uma série de questões: o que de fato ocorre? Qual órgão ou conjunto de órgãos está causando essas grandes mudanças?

Outras questões em aberto incluem se essas mudanças variam entre indivíduos ou entre os sexos, e qual o impacto do estilo de vida e do comportamento, já que há evidências crescentes de que certos eventos — como gravidez, traumas, adversidades ou mesmo uma infecção por Covid — podem acelerar o envelhecimento biológico.

Os especialistas estão ansiosos para responder a essas perguntas por meio de estudos longitudinais que acompanhem mudanças ao longo da vida de uma pessoa. Esse método permitiria considerar diferenças ambientais e de estilo de vida entre os participantes.

— Se quisermos realmente identificar se há uma tendência linear ou surtos que ocorrem em períodos específicos, precisamos acompanhar as mesmas pessoas ao longo do tempo para verificar se essas mudanças são biológicas — afirma Aiello.

Até agora, os pesquisadores apenas começaram a explorar como as mudanças moleculares se relacionam com o envelhecimento, diz Luigi Ferrucci, diretor científico do Instituto Nacional de Envelhecimento dos EUA. Ao aprender mais, acrescenta, eles podem ajudar as pessoas a viver melhor por mais tempo e a prevenir doenças.

— Em vez de começarmos a declinar aos 70, podemos tentar fazer isso aos 75 e ganhar cinco anos de vida com qualidade — concluiu.

Fonte - Agência O Globo

ARARIPINA - DIA 11/03 TEM EXAME DE VISTA GRÁTIS NA ÓTICA SÃO FRANCISCO DO DISTRITO DE GERGELIM


DADOS DO MGI - PARTICIPAÇÃO DA MULHER NO FUNCIONALISMO PÚBLICO FEDERAL SOBE PARA 45%


A presença de mulheres na Administração Pública Federal subiu para 45,6% em 2025. Em 2022, de acordo com dados do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), 44,8% dos servidores ativos era mulheres.

“A presença feminina tem sido cada vez mais representativa”, destacou o governo, em comunicado, neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher.

Para a antropóloga Ana Julieta Teodoro Cleaver, servidora pública federal e membro do Coletivo de Mulheres Negras Servidoras e Empregadas Públicas do Governo Federal, tem havido um “aumento paulatino” na participação das mulheres nos espaços de poder e decisão, mas, na grande maioria, de mulheres brancas que já vem de um perfil mais inserido nesses espaços.

“São dados que mostram um processo paulatino, um processo lento de mudança de participação política, social, econômica nesses espaços de poder e decisão. No entanto, há uma reprodução das desigualdades no que tange às mulheres negras, mulheres indígenas, mulheres quilombolas, mulheres do campo, mulheres de oriundas de populações tradicionais”, destaca.

Ela lembra, ainda, que a participação feminina é maior em cargos de execução das políticas, e menos naqueles de tomada de decisão.

“Quando a gente vai subindo na hierarquia dos cargos, o número de mulheres vai se reduzindo. Então, se a gente tem um grande número de mulheres no nível de chão de fábrica, digamos assim, no nível de representação de uma pasta ministerial são muito poucas mulheres.”

“E isso é presente não só no nos espaços governamentais, mas em todos os espaços de representação econômica, social e política no Brasil”, afirma Ana Julieta.

De acordo com o MGI, o número de mulheres em cargos e funções — comissionadas de direção e assessoramento e gratificações técnicas –, também aumentou ao longo dos últimos anos.

A participação feminina, nesse caso, passou de 40% em 2022 para 42% em 2025.

Quanto aos cargos de direção e assessoramento de nível 13 a 17, o que inclui os de coordenadoras-gerais, diretorias, assessorias especiais, secretárias e equivalentes, o aumento da participação das mulheres foi maior, subindo de 34,9% em 2022 para 39,2% em 2025.

O comunicado do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou, ainda, “o esforço da atual gestão” em aumentar a participação feminina na Administração Pública Federal.

Considerando apenas o total de cargos de direção e assessoramento criados pelo governo atual, dos 1.270 de nível 13 a 17, aqueles ocupados por mulheres somam 965 ou 76% do total.

Política de cuidado

O governo federal cita as políticas públicas desenvolvidas para ampliar e dar melhores condições para a presença feminina no mercado de trabalho, como a Lei de Igualdade Salarial, cotas para mulheres em situação de violência doméstica em contratações públicas e o Programa Federal de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação na Administração Pública Federal.

A professora de Ciência Política da Universidade de Brasília, Flavia Biroli, afirma que ações para se produzir relações mais igualitárias nos espaços de trabalho seguem sendo fundamentais, tanto para diminuir as assimetrias de acesso à empregabilidade, como para promover um debate público em torno dessas desigualdades.

Para ela, no entanto, é fundamental integrar essas ações com o Plano Nacional de Cuidado.

“Um dos aspectos que levam às desigualdades de gênero entre mulheres e homens no espaço de trabalho é o fato de que a divisão sexual do trabalho que envolve a divisão do cuidado, faz com que as mulheres sigam sendo as principais responsáveis pelo cuidado de crianças pequenas, de pessoas com necessidades especiais e de idosos”, explica.

“A conciliação entre o trabalho remunerado e o trabalho não remunerado de cuidado é uma questão fundamental para gente ter igualdade nos espaços de trabalho”, disse, citando, por exemplo, uma complementaridade entre oferta de creches pelas empresas privadas e creches públicas de qualidade, “com horários compatíveis com os dos horários de trabalho das pessoas”.

A servidora pública Lais Barros, que é geógrafa e pedagoga, também membro do Coletivo de Mulheres Negras Servidoras e Empregadas Públicas do Governo Federal, lembra ainda, que essas políticas são reivindicações antigas do movimento feminista, uma resposta da luta dessas mulheres.

“Em que pese, ainda tenhamos um longo caminho pela frente, essa luta vem tendo resposta e uma forma de a gente reconhecer isso é a implementação dessas políticas públicas”, afirma.

O coletivo também destaca que essas políticas buscam dar uma resposta a uma situação sistêmica, em um processo que leva tempo e que precisa de uma mudança cultural tanto no âmbito individual, quanto no âmbito institucional. Nesse sentido, para as servidoras, é preciso observar as respostas que serão dados, por exemplo, aos casos de assédio e à questão da equiparação salarial, pelo mercado privado e pelo poder público.

Representatividade

Para Lais, é preciso também garantir a representatividade da população brasileira no serviço público, com a implementação efetiva das políticas de cotas nos concursos públicos federais.

“No final, a gente realiza política pública para quê e para quem? Sem essa representação, a gente não tem um olhar específico do retrato do que é a sociedade. Então quando a gente vai pensar no serviço público diverso, a gente está partindo do pressuposto de que existem diversos olhares”, diz.

“E um serviço público feito por essas pessoas, por pessoas que podem representar e trazer um pouco da sua história, representa um olhar focado e centrado em uma política pública de mais qualidade, não só em cargos de execução primária, mas também nas tomadas de decisão de qual país queremos e de qual sociedade queremos e como construir a cidadania dessa população brasileira”, completa.

Ana Julieta explica que cargos de execução primária envolvem, por exemplo, o trabalho de assistentes sociais, de enfermeiras, de técnicas de enfermagem e de profissionais de educação básica. Segundo ela, são cargos ocupados por mulheres negras, de menor reconhecimento social e menor nível remuneratório.

“E são todas ocupações de altíssima relevância para a sociedade brasileira”, destacou, cobrando que haja um maior reconhecimento das atuações na linha de frente, inclusive com maiores salários.

“É fundamental para que as políticas públicas também possam refletir uma justiça social que atenda a maioria da população brasileira”, completa.

Fonte - Agência Brasil

sábado, 8 de março de 2025

FELIZ DIA DA MULHER - HOMENAGEM DO BLOG DO FREDSON


 

ARARIPINA - POLÍCIA CIVIL RECUPERA CELULARES FURTADOS ATRAVÉS DE TECNOLOGIA E INVESTIGAÇÃO


A Polícia Civil de Pernambuco, por meio da Equipe de Investigação da 200ª Circunscrição Policial de Araripina, obteve êxito na recuperação de um aparelho celular furtado, após diligências de monitoramento e levantamento dos dispositivos subtraídos na região.

Durante a investigação, foi identificado que o celular de IMEI 868255071147699 estava em posse de A.D.G.S., residente na Vila Bringel, zona urbana de Araripina-PE. O suspeito informou ter adquirido o aparelho de boa fé na Feira do Feijão ou Feira do Rolo, localizada no Centro da cidade, de um indivíduo cujo nome não se recorda.

O referido aparelho, na realidade, pertence à senhora C.L.S., que havia registrado o furto nos boletins de ocorrência BOPCPE nº 25E0290000160 e nº 25E0290000058. Após ser devidamente contatada e apresentar a documentação comprobatória, a vítima teve seu bem restituído. As investigações seguem para identificar e responsabilizar o autor do furto.

Segundo a Delegada Seccional Dra. Camila Nogueira, Titular da 24ª DESEC de Araripina, a Polícia Civil reforça seu compromisso com a segurança pública e a proteção das vítimas, ressaltando que a população pode contribuir com as investigações por meio de denúncias anônimas via WhatsApp: (87) 9.8877-2242.

OUTRO CASO
No final do mês passado a Polícia Civil após monitoramento de terminal telefônico em colaboração com as operadoras de telefonia móvel, obteve êxito na recuperação de um aparelho celular da marca LG, cor azul, furtado no dia 18/10/2024, no município de Araripina. O referido aparelho pertence a N.J.S.C, conforme registrado no Boletim de Ocorrência nº 24E0290003532. O procedimento de apreensão durante a Operação PE Seguro, reforçando o combate à criminalidade.

Por Fredson Paiva

Fonte/ Fotos – Polícia Civil de Pernambuco/ 24ª DESEC/ Araripina

DIA DA MULHER - LULA INDICA A ADVOGADA VERÔNICA ABDALLA PARA MINISTRA DO STM


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicou neste sábado 8, a advogada Verônica Abdalla Sterman para o cargo de ministra do Superior Tribunal Militar (STM). A indicação foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) no Dia Internacional da Mulher.

A advogada precisa ser sabatinada pelo Senado e ter o nome aprovado pela Casa para assumir o posto. Caso seja admitida para o cargo, Verônica Abdalla Sterman assumirá uma cadeira destinada à advocacia, que será aberta em abril com a aposentadoria do ministro José Coêlho Ferreira, atual vice-presidente da Corte.

A indicação para a vaga é de livre escolha do presidente da República, desde que requisitos sejam cumpridos, como ter mais de 35 anos e notável saber jurídico.

Lula, contudo, era pressionado para escolher uma mulher para o posto. Publicamente, a ministra Maria Elizabeth Rocha, que assume a presidência do STM no próxima dia 12, fez um apelo nesse sentido ao presidente.

"Estou aqui clamando ao presidente, para que eu tenha uma companheira que possa, junto comigo, defender as questões de gênero. Muitas vezes, por eu ser a única na Corte, minha voz é pouco ouvida. Mas não me rendo à homogeneidade", disse a ministra em entrevista à CNN Brasil no último dia 1.º.

Se aprovada pelo Senado, Verônica Abdalla Sterman será a segunda mulher nomeada ministra da Corte. Maria Elizabeth Rocha foi a primeira ministra indicada ao STM desde 1808, quando o Tribunal foi criado por Dom João VI. Ela também foi nomeada por Lula, em 2007, para vaga destinada à advocacia.

O nome de Verônica Sterman era defendido pela primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, e pela nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. A advogada defendeu Gleisi e o ex-marido dela, o ex-ministro Paulo Bernardo, em casos da Operação Lava Jato.

Em agosto do ano passado, Verônica Sterman foi preterida por Lula para vaga Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3). Na ocasião, o presidente escolheu Marcos Moreira, apadrinhado de Luiz Marinho, ministro do Trabalho.

Lula é alvo e críticas por priorizar homens nas indicações aos tribunais superiores. Neste terceiro mandato, por exemplo, escolheu Cristiano Zanin e Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF).

Fonte - Estadão Conteúdo

IPUBI - POLÍCIA MILITAR PRENDE HOMEM POR TRÁFICO DE DROGAS NA PE-590


Policiais da 9ª CIPM, realizavam patrulhamento por volta das 21:15 de terça-feira 04/03, na PE-590, na zona urbana do município de Ipubi, quando se depararam com um indivíduo que ao avistar a viatura mudou de direção e empreendeu fuga em um terreno baldio, mas foi alcançado e preso pelos policiais. Com ele foi encontrada uma peteca de maconha que havia comprado a um homem em um espetinho nas imediações.

Durante diligências o homem foi localizado e com ele, em uma carteira de cigarros, foram encontradas 4 pedras de crack, 4 porções de maconha e R$ 122,00 em espécie que segundo o imputado foram apurados com a venda da droga. Ele ainda disse que em um lava jato de sua propriedade tinha mais drogas.

No local os policiais encontraram mais 8 pedras de crack. Todo material estava fracionado em porções e pronto para a venda. Diante dos fatos, todo o material e os imputados foram encaminhados para a DPC de plantão em Trindade para adoção das medidas legais, conforme BOPM Nº 20250304215235-92.

MATERIAIS APRENDIDOS: 12 PEDRAS DE CRACK, 0⁠4 PETECAS DE MACONHA, ⁠R$ 122,00 EM ESPÉCIE. RESULTADO DA OCORRÊNCIA: 01 Auto de Prisão em Flagrante Delito. DISQUE DENÚNCIA: (87) 9 8835-2262.

Por Fredson Paiva

Fonte/ Foto – Polícia Militar de Pernambuco/ 9ª CIPM/ Araripina

ARARIPINA - NESTE DOMINGO 09/03 TEM O BLOQUINHO DA BINHA TCHÊ NA CHÁCARA JR NO SÍTIO SIPAÚBA


08 DE MARÇO - MULHERES LUTARAM PELA FAMÍLIA DURANTE E DEPOIS DA DITADURA


Sorrisos, festa, música… Oito de março era sempre de celebração especial do aniversário de Elza dos Santos. Além de comemorarem a vida dela, os seis filhos lembravam que era dia das mulheres. E ela, a ‘rainha’ deles, na casa de um quarto, em que todos moravam no Rio de Janeiro. Elza, que perdeu o marido precocemente, atravessava a madrugada trabalhando como costureira. Foi também em um mês de março, no dia 15, em 1971, que a dor passou a ocupar espaço naquela casa.

Foi aquele o dia em que o filho mais velho, o estudante de ensino técnico em contabilidade Joel Vasconcelos, de 21 anos, foi preso por agentes da ditadura militar e desapareceu. Elza, desde então, passou a lutar para tentar salvar o rapaz. Iniciou um périplo. Carregava a foto do filho por onde ia. Buscou notícias, chorou escondida a ausência do rapaz, que era idealista e diretor da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).

Mesmo diante do desespero que se abateu, ela pedia que os filhos não deixassem de sorrir enquanto lutava para que dessem informações ou entregassem o corpo ou a certidão de óbito. Joel, que também era sapateiro, ajudava nas despesas de casa, e teria morrido após torturas nas dependências do DOI-Codi (entre 15 e 19 de março). Elza morreu em 1994, aos 64 anos, sem ter o corpo do filho.


Uma das filhas de Elza e irmã de Joel, a advogada Altair de Almeida, de 68 anos, recorda que a mãe buscava também a fé religiosa para ter alguma esperança de mudança de cenário. “Ela ficava na escadaria da Cinelândia todos os dias com a foto do meu irmão. Nunca se calou, procurou o presidente, o papa. Não tinha quem não a conhecia”, lembra Altair que perdeu o irmão, quando ela era uma adolescente de 14 anos.

Histórias como a dessa família foram reconhecidas, principalmente após o relatório da Comissão Nacional da Verdade (CNV), em 2014, e passaram a ter nova chance de visibilidade com as repercussões do filme “Ainda estou aqui”, sobre a luta de Eunice Paiva, viúva do ex-deputado Rubens Paiva.


De acordo com a historiadora Lorrane Rodrigues, coordenadora executiva do Instituto Vladimir Herzog, são as mulheres que levam à frente as políticas de memória, verdade e justiça para a América Latina como um todo, incluindo o Brasil.

“Essa repercussão toda causada pelo filme é muito importante para a gente entender qual é o papel dessas mulheres, seja no período da ditadura militar ou em outros períodos que o país já viveu”, afirma a pesquisadora.

À espera

No caso da história de Joel, que era negro e tinha passado pelo serviço militar obrigatório, foi preso quando estava acompanhado de um amigo nas imediações do Morro do Borel. De acordo com o relatório da CNV, a prisão teria ocorrido por suspeita de tráfico. Ocorre que o rapaz apenas levava cartazes contra a ditadura e ingressos para a peça de teatro "O Rei da Vela", de Oswald de Andrade.

Os policiais militares entregaram os amigos para militares do Exército, justamente para pessoas que tinham a mesma farda que ele vestiu um dia. Da vida na caserna, ficava feliz de guardar a disciplina e a organização. “A minha mãe nunca deixou mudar o telefone de casa na esperança que algum dia ele fosse ligar”, recorda a irmã de Joel. “A foto que mais circula do meu irmão é a que tinha na Carteira de Trabalho dele”.

Joel começou a trabalhar com 11 anos de idade a partir de uma habilidade como sapateiro. A perda de Joel impactou financeiramente a família, já que Elza tinha que trabalhar o dobro para cuidar de todos, agora sozinha, e pagar advogados em busca dos direitos. Na década de 1990, conseguiram o primeiro atestado de óbito como desaparecido político.

"Vamos sorrir"

Mesmo com a perda e uma dor intangível, Elza não perdeu a alegria. “Dizia para a gente não parar de sorrir porque o nosso irmão era um herói. A minha família era pobre, mas nossa história é de muita alegria também”.

Na memória de Altair, ficaram imagens do irmão a carregá-la nos ombros para assistir aos jogos do Vasco, para praticar futebol e na ajuda aos estudos com matemática. “Eu tenho ainda esperança de que um dia saberemos exatamente o que aconteceu com meu irmão e que o corpo seja entregue à família. Não há possibilidade de haver esquecimento”

Perdas e luta

Uma das fundadoras do movimento Tortura Nunca Mais, a professora Victória Grabois, de 81 anos, perdeu o pai (Maurício, ex-deputado, de 61 anos), o irmão (André, estudante, de 27) e o marido (Gilberto Olímpio, jornalista, de 31) em 1973, assassinados por agentes da ditadura na região da Serra do Araguaia. A família, que vive no Rio de Janeiro, nunca recebeu os corpos. “Eu acho que eu vou morrer sem resposta”, lamenta.

Ela acredita, no entanto, que o filme “Ainda estou aqui” tenha trazido nova perspectiva para a luta das famílias dos desaparecidos. Victória espera que o Supremo Tribunal Federal (STF) vote para desengavetar processos sobre o assunto que estão na Corte. “A repercussão do filme é muito interessante para a nossa luta. Tem histórias de mães que precisam ser contadas no Brasil. Muitas mães eram donas de casa, professoras, operárias. Essas mulheres levaram a luta”, diz

Ela defende que o Estado brasileiro precisa abrir mais arquivos do que ocorreu durante o regime que durou 21 anos. “Se hoje a gente fala de ditadura, isso se deve às mulheres, às mães, às esposas, companheiras”, afirma Victória Grabois.

A professora lembra que ficou sabendo que o irmão havia sido vítima de uma emboscada. Já nas mortes do pai e do marido, ela descobriu o que havia ocorrido pelos jornais. Desde então, considera que os direitos ocorreram a “conta gotas”.

A certidão de óbito, que reconheceu que os familiares haviam sido mortos durante a ditadura, foi importante, segundo a ativista, para que a família pudesse acessar recursos de pessoas assassinadas. Inclusive para fazer com que a vida continuasse. Quando eles morreram, o filho de Victória tinha apenas quatro anos de idade.

Prisão aos quatro meses

Eram crianças também, em São Paulo, quatro filhos dos operários Virgílio Gomes, de 36 anos, e Ilda Martins, de 38. Virgílio foi considerado o primeiro desaparecido político da ditadura militar. Ele foi preso em setembro de 1969 por militares, encaminhado para o Departamento de Ordem Política e Social (Dops), onde foi torturado e assassinado, mas nunca o corpo foi entregue à família. A mais nova dos filhos, Isabel, tinha quatro meses de vida quando foi raptada pelos militares junto com os irmãos (todos crianças) e entregues para o juizado.


Virgílio era um dos militantes mais procurados do Brasil porque foi o comandante do sequestro do embaixador norte-americano no Brasil, Charles Burke Elbrick. A operação negociou a libertação de 15 prisioneiros.

Hoje, Isabel, que é professora, tem 54 anos de idade e vive em São Paulo depois de voltar de Cuba, onde a família se exilou com a mãe. “A história da família (de Rubens) Paiva é muito parecida com o que aconteceu com a nossa família. Minha mãe ficou viva com quatro filhos para criar. Eu era a filha menor”.
Proteção na dor

O irmão mais velho preso tinha nove anos. No dia da prisão da mãe (30 de setembro, o dia seguinte), o carro dos militares com a família chegou a capotar. “Minha mãe tentou me proteger e ninguém se machucou gravemente”.

Ilda, que ficou mais de um ano presa no Dops e no presídio Tiradentes, também em São Paulo, tem hoje 94 anos de idade e está lúcida.

“Ela sente muito até hoje sobre o período em que ficou separada dos filhos. De vez em quando, lembra disso e chora”, diz a filha. As crianças, depois de quatro meses no juizado da infância, foram abrigadas por outros familiares.

Depois que a família passou mais de uma década exilada em Cuba, Ilda pediu que todos voltassem para o Brasil depois que se formassem no ensino superior. Para Isabel, a mãe é uma heroína, tanto por ter lutado ao lado do pai quanto para manter força para criar os quatro filhos depois que o marido foi sequestrado e morto pelos militares. “A nossa luta agora é por encontrar os restos mortais. O Brasil nunca fez um julgamento correto”, avalia.

Da luta de Ilda, Isabel lembra-se como a mãe, no tempo de cadeia, sem responder por nenhuma acusação, estava desesperada sem ver as crianças. Recorda daqueles dias quando iam até a porta do presídio esperar qualquer notícia da mãe. Depois que Ilda conseguiu a liberdade, a família continuou sendo seguida. Por isso, resolveu ir embora do país.

Nas portas das cadeias

Persistência e força, mesmo diante de dor e trauma, nessa busca, por parte das mulheres, fizeram com que a luta permanecesse viva e presente. Como é o caso de Diva Santana que, aos 81 anos, é representante dos familiares na Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos.

Ela procura a irmã, Dinaelza Coqueiro, há 50 anos, que foi morta pelos militares na Guerrilha do Araguaia. Diva entende que as mulheres familiares dos perseguidos e presos andavam nas portas das cadeias. “Essas mulheres lutaram, ao longo da nossa história, e continuam lutando para que tenhamos um país justo, democrático e humano antes de tudo”.

Fonte - Agência Brasil

ARARIPINA - PATRULHA AMBIENTAL RETIRA ENXAME DE ABELHA NA AEDA E SOLTA COBRA RESGATADA NO DISTRITO DO MORAIS


No último dia 18/02, a Patrulha Ambiental foi acionada para retirar um exame de abelhas que estava arranchada na Autarquia Educacional do Araripe – AEDA. O trabalho teve apoio do apicultor Francisco Gerson e equipe, onde os profissionais retiraram os insetos que poderiam causar algum acidente aos acadêmicos ou funcionário daquela autarquia. Às abelhas foram levadas para um apiário.
Os agradecimentos vão para o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Pernambuco por ceder o equipamento de retirada das abelhas por sucção e a todos os envolvidos.
No mesmo dia a Patrulha Ambiental, através do patrulheiro Marquel Jacob, resgatou uma cobra jiboia (Boa constrictor) no Distrito do Morais, zona rural de Araripina-PE. Após o sucesso do resgate o animal silvestre foi solto em uma área segura.
Por Fredson Paiva
Fonte/ Fotos/ Vídeos – Patrulha Ambiental Itinerante

sexta-feira, 7 de março de 2025

MERCADO DE TRABALHO - MULHERES AINDA TÊM MENORES REMUNERAÇÕES E FALTA DE REPRESENTATIVIDADE EM CARGOS DE LIDERANÇA


Mesmo com avanço em legislações para equidade de gênero no trabalho, as mulheres ainda sofrem com menores remunerações e oportunidades para ocuparem cargos de liderança. Um boletim especial do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que, apesar das mulheres serem 43% do total de ocupados no País, na camada dos 10% de empregados que recebem menos, elas são a maioria, 55%. Porém, entre os 10%, 1% e 0,1% mais bem pagos, as trabalhadoras têm menor representação: 34%, 22% e 11%, respectivamente.

As constatações do levantamento têm como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do 3º trimestre de 2024. Segundo o instituto, o Brasil contava com 91 2 milhões de mulheres com 14 anos ou mais, das quais 48,1 milhões faziam parte da força de trabalho. Dessas, 44,4 milhões estavam ocupadas no período, e 3,7 milhões, desocupadas - o equivalente a uma taxa de 7,7%. O porcentual fica acima do masculino (5,3%).

A presença feminina em cargos estratégicos continua sendo inferior à masculina por conta da persistência de barreiras estruturais e culturais, avalia a sócia do escritório Vernalha e Pereira, Angélica Petian. Segundo ela, as empresas precisam criar ambientes mais inclusivos, com a "implementação de programas de mentoria para mulheres, políticas de diversidade e canais de denúncia eficazes".

Fora esse fato, as trabalhadoras ainda recebem em média 19,4% a menos do que os homens para exercer as mesmas funções, apontam dados do Ministério das Mulheres e do Trabalho apurados pela GBR Comunicação.

Além disso, conforme o Dieese, diretoras e gerentes ganharam em média por mês R$ 6.798, enquanto homens, nos mesmos cargos, R$ 10.126, uma diferença de R$ 3.328 mensais. Por ano, esse valor equivale a R$ 40 mil a menos para elas.

No País, a pesquisa do departamento mostra que o rendimento médio real mensal para as mulheres é menor: R$ 2.697, enquanto para os homens, R$ 3.459. Na mesma base de comparação, no caso das trabalhadoras com nível superior, o ganho é de R$ 4.885, R$ 2.899 a menos do que o pago aos trabalhadores (R$ 7.784). Além disso, segundo o levantamento, em nenhum Estado brasileiro a média da remuneração mensal feminina supera a masculina.

O tempo tem grande influência nos ganhos salariais. A jornada de trabalho semanal remunerada masculina supera a feminina em 4,3 horas. Já o trabalho feminino sem ganhos financeiros supera em 10 horas o dos homens. O boletim do Dieese mostra ainda que as mulheres gastam 21 dias ou 499 horas a mais em um ano com afazeres domésticos.

A Lei 14.611/2023, de Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres trouxe avanços para atenuar a desigualdade de gênero nesse sentido, com mais transparência salarial e penalidades para empresas que não cumprirem determinações, avalia a GBR Comunicação. Porém, ainda não é suficiente para ter equidade nas remunerações entre homens e mulheres.

Nesse caso, além das medidas apontadas por Petian, o Dieese argumenta que é preciso haver um debate constante e ampliar a participação de mulheres em espaços de negociações e cargos de liderança. A discussão deve ir além do período que antecede o Dia Internacional das Mulheres, em 8 de março.

Fonte - Diário de Pernambuco

quinta-feira, 6 de março de 2025

ARARIPINA - AVÔ ESTÁ SENDO PROCURADO PELA POLÍCIA SUSPEITO DE ESTUPRAR AS DUAS NETAS MENORES NA SERRA DOS SIMÕES-2


A polícia civil de Araripina está investigando um caso de estupro de vulnerável contra duas crianças menores de idade, praticado pelo próprio avô. A polícia militar foi acionada no na última terça-feira 04/03, onde a informação dava conta que na Serra dos Simões-2, zona rural de Araripina, havia ocorrido um possível estupro de vulnerável. No local a tia das vítimas relatou que segundo relatos das próprias sobrinhas, o avô delas identificado por A.D.P., havia abusado sexualmente as duas por anos, tocando as partes intimas e tendo até conjunção carnal.

As duas não relataram os abusos antes porque foram ameaçadas. Na noite anterior, ou seja, segunda-feira 03/03, o pai das vítimas flagrou o avô delas adentrando o quarto em que as crianças estavam, entretanto se assustou ao perceber que tinha alguém acordado e se escondeu. Ao amanhecer o pai das crianças ligou para o imputado que já havia saído da casa e relatou que viu o que ele fizera na noite anterior e iria relatar para as autoridades competentes.

De posse das informações a polícia militar realizou diligências na casa do avô das crianças, mas ele não se encontrava mais no local. As vítimas acompanhadas dos seus respectivos responsáveis foram encaminhadas para a DPC local, onde um Inquérito Policial foi instaurado para apurar o fato. Diligências ainda estão sendo realizadas pelas polícias civil e militar no intuito de localizar o imputado, mas ele ainda não foi encontrado. 

Por Fredson Paiva

Fonte – Polícia Militar de Pernambuco/ 9ª CIPM/ Araripina

Foto – Fredson Paiva

IPUBI - HOMEM É DETIDO PELA PM COM MOTO CLONADA NA PE-590


Por volta do meio-dia do último domingo 02/03, policiais da 9ª CIPM, durante rondas pelo Distrito de Serrolândia, zona rural de Ipubi, avistaram na PE-590, uma motocicleta Honda FAN 125 de cor preta, placa NXU-5022, conduzida por um homem levando o garupa sem capacete. Ao proceder a abordagem padrão e consulta nos elementos identificadores da moto, foi constatada a adulteração no chassi e motor.

Foi constatado também que a ignição da moto estava violada e não foi possível a identificação do veículo original. O condutor da moto relatou que adquiriu a moto há um ano de um comerciante na cidade de Trindade e não sabia de tal adulteração. Diante dos fatos ele e a moto foram conduzidos para a DPC de plantão de Trindade onde um Inquérito Policial foi instaurado para apurar o fato.

Por Fredson Paiva

Fonte/ Foto – Polícia Militar de Pernambuco/ 9ª CIPM/ Araripina

ECONOMIA - BANCO CENTRAL MUDA REGRAS DO PIX PARA GARANTIR MAIS SEGURANÇA


O Banco Central (BC) alterou o regulamento do Pix para excluir chaves de pessoas e de empresas cuja situação não esteja regular na Receita Federal. Segundo a autoridade monetária, a medida visa aprimorar a segurança das transações e impedir a aplicação de golpes via Pix, utilizando nomes diferentes daqueles armazenados na base de dados da Receita Federal.

A norma, publicada nesta quinta-feira (6), determina que CPF com situação cadastral “suspensa”, “cancelada”, “titular falecido” e “nula” não poderá ter chave Pix registrada na base de dados do BC.

No caso das empresas, o CNPJ com situação cadastral “suspensa”, “inapta”, “baixada” e “nula” também não poderá ter chaves Pix registradas na base de dados do BC.

O BC ressalta que a inconformidade de CPF e CNPJ que restringirá o uso do Pix não tem relação com o pagamento de tributos, mas apenas com a identificação cadastral do titular do registro na Receita Federal.

Segundo o Banco Central, as mudanças visam exigir que as instituições financeiras e instituições de pagamento participantes do Pix “garantam que os nomes das pessoas e das empresas vinculadas às chaves Pix estejam em conformidade com os nomes registrados nas bases de CPF e de CNPJ da Receita Federal.”

Ainda de acordo com o BC, a verificação de conformidade deverá ser efetuada sempre que houver uma operação envolvendo uma chave Pix, como um registro, uma alteração de informações, uma portabilidade ou uma reivindicação de posse.

“Com as novas medidas, será mais difícil para os golpistas manterem chaves Pix com nomes diferentes daqueles armazenados nas bases da Receita Federal. Para garantir que os participantes do Pix cumpram as novas regras, o BC irá monitorar periodicamente a conduta dos participantes, podendo aplicar penalidades para aquelas instituições que apresentem falhas nesse processo”, informou a autoridade monetária.

O BC informou ainda que atuará ativamente para detectar chaves Pix com nomes diferentes do registrado na Receita, para garantir que os participantes excluam ou ajustem essas chaves.

A nova regulamentação também proíbe a alteração de informações vinculadas a chaves aleatórias e a reivindicação de posse de chaves do tipo e-mail.

“Pessoas e empresas que usam chaves aleatórias e que queiram alterar alguma informação vinculada a essa chave não poderão mais fazê-lo. A partir de agora, deve-se excluir a chave aleatória e criar uma nova chave aleatória, com as novas informações”, explicou o BC.

Ainda de acordo com o BC, as chaves do tipo e-mail não poderão mais mudar de dono. Com isso, pessoas e empresas que queiram reivindicar a posse de um e-mail também não poderão mais fazê-lo.

Apenas chaves do tipo celular continuam a ter acesso a essa funcionalidade, para permitir que números de celular pré-pago, que podem mudar de dono, também possam mudar de dono quando registradas como chave Pix.

Devolução

O BC informou ainda que liberou a realização de devolução de qualquer valor em dispositivos de acesso não cadastrados. De acordo com a instituição, a medida aprovada em novembro do ano passado, e que restringiu as transações Pix em dispositivos de acesso não cadastrados no valor de até R$ 200 estava impedindo que transações de devolução de boa-fé iniciadas pelo próprio recebedor pudessem ser feitas a partir de dispositivos não cadastrados.

Fonte - Agência Brasil

IPUBI - FORAGIDO DA JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL É PRESO PELA POLÍCIA MILITAR NA SERRA DA BAIXA


Policiais militares da 9ª CIPM, por volta das 11:00 da manhã de domingo 02/03, com informes do Malhas da Lei, deram cumprimento ao mandado de prisão n° 0003124-34.2005.8.07.0005.01.0002-16, em desfavor de E.V.S., idade não informada, expedido pela Vara Criminal da Comarca de Planaltina-DF.

Segundo a polícia o foragido da justiça foi localizado no Sítio Baixa, zona rural de Ipubi. Após cumprido o mandado o capturado foi encaminhado à delegacia local, conforme registrado no BOPM 2025030210473034. RESULTADO DA OCORRÊNCIA: 01 recolhimento. DISQUE DENÚNCIA: (87) 9 8835-2262.

Por Fredson Paiva

Fonte – Polícia Militar de Pernambuco/ 9ª CIPM/ Araripina

Foto – Fredson Paiva

ARARIPINA - HOMEM COM MANDADO DE PRISÃO EM GOIÁS É PRESO PELA POLÍCIA MILITAR NA VILA SERRANEA-1


Policiais militares da 9ª CIPM, por volta das 18:00 horas do último sábado 01/03, com informes do Malhas da Lei, deram cumprimento ao mandado de prisão n° 0394549-74.2012.8.09.0100.01.0001-11, expedido pela Vara Criminal da Comarca de Luziânia-GO, em desfavor de E.A.L.M.

O alvo foi localizado às margens da BR-316 na Vila Serrânea-1, zona rural de Araripina. Diante disso, o capturado foi encaminhado à delegacia local, conforme registrado no BOPM 2025030118345983. RESULTADO DA OCORRÊNCIA: 01 recolhimento. DISQUE DENÚNCIA: (87) 9 8835-2262.

Por Fredson Paiva

Fonte – Polícia Militar de Pernambuco/ 9ª CIPM/ Araripina

Foto – Fredson Paiva

ESTRADAS - PRF ENCERRA OPERAÇÃO CARNAVAL COM REDUÇÃO DE MORTOS E FERIDOS


Ao longo dos seis dias de Operação Carnaval, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou redução no número de mortos e feridos e também de sinistros de trânsito quando comparados ao mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (6) na sede da corporação, em Brasília.

Entre os dias 28 de fevereiro e 5 de março, foram contabilizados 83 óbitos em rodovias federais contra 88 no carnaval de 2024 - uma redução de 5,7%. Em relação ao número de feridos, foram 1.315 este ano contra 1.552 no ano passado - uma queda de 15,3%. Já os sinistros somaram 1.150 em 2025 e 1.243 em 2024 - uma redução de 7,5%.

Álcool e direção

Apesar das campanhas de conscientização e do reforço na fiscalização, 2.732 condutores foram autuados no carnaval deste ano por misturar álcool e direção. Ao todo, 128 foram detidos por embriaguez ao volante - 10,34% a mais que em 2024, quando 116 motoristas foram flagrados dirigindo após ingerir bebida alcoólica.

Condutas irregulares

Outras condutas irregulares também foram alvo da operação, incluindo a falta do uso do cinto de segurança (6.818 infrações), a falta do uso de cadeirinha ou dispositivo para retenção de crianças (1.089 autuações), ultrapassagens indevidas (7.704) e veículos em excesso de velocidade (53.676).

Mudança de comportamento

De acordo com o diretor-geral da PRF, Fernando Oliveira, cerca de 3 mil policiais atuaram, por dia, em rodovias federais durante o período de carnaval deste ano. Segundo ele, foi feito um estudo prévio para determinar pontos de maior ocorrência de acidentes em todo o país - cerca de 150 foram identificados.

“Dentro deles, fizemos o que a gente chama de mobiliar o trecho”, disse, ao explicar que a estratégia consiste em ampliar o número de policiais nessas localidades. Oliveira destacou, entretanto, a necessidade de mudança de comportamento dos condutores, já que, nos trechos onde não há polícia presente, as infrações voltam a acontecer.

“A responsabilidade no trânsito não é exclusiva de nenhum órgão que trabalha com fiscalização. Ela é necessariamente compartilhada”, avaliou.

“Enquanto a gente não tiver uma real mudança de comportamento dos condutores, esse número de letalidade no trânsito não vai ter uma mudança real”, concluiu.

Fonte - Agência Brasil

REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA - FERIADO DA DATA MAGNA CELEBRA O DIA EM QUE PERNAMBUCO VIROU PAÍS


Único movimento anticolonial que conseguiu tomar o poder em toda a história da monarquia portuguesa, a Revolução Pernambucana completa 208 anos nesta quinta-feira (6). A Data Magna, que celebra o período em que Pernambuco foi um país, é feriado estadual desde 2017.

O surgimento do país Pernambuco

Juntando o pensamento iluminista e a insatisfação com a monarquia portuguesa, civis, militares e religiosos proclamaram, no dia 6 de março de 1817, no Recife, a nova república, que recebeu o apoio do Rio Grande do Norte, Paraíba e de parte do Ceará. No dia seguinte, formou-se um governo provisório integrado por cinco representantes de comerciantes, militares, clérigos, magistrados e senhores de engenho.

“São 75 dias em que Pernambuco e essas províncias vizinhas foram um país independente. Com bandeira, com uma lei orgânica que procurava organizar esse novo estado soberano, com um representante diplomático nos Estados Unidos, com medidas que visavam baratear a comida, diminuir o problema da defasagem dos salários e dos soldos e diminuir a carga tributária. Isso provocou uma adesão popular ao movimento, que não foi muito sólida, mas que permitiu uma vitória rápida. No mesmo dia, eles conseguiram depor o governador português e enviá-lo para o Rio de Janeiro”, explica o historiador George Cabral, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Segundo o historiador, enquanto não fosse possível organizar uma Assembleia Constituinte, o país seria regido por uma lei orgânica com 28 artigos que definiam os princípios básicos do funcionamento do governo e davam garantias de liberdade de imprensa e de religião.

A repressão ordenada por Dom João VI foi mais poderosa do que a resistência dos pernambucanos, e o movimento chegou ao fim em 19 de maio de 1817. Centenas de participantes da Revolução Pernambucana foram presos e os principais líderes foram cruelmente executados. Também como punição, a comarca de Alagoas foi desmembrada de Pernambuco virou capitania.

Para Cabral, o feriado, além de chamar a atenção da população para o acontecimento, que ainda é desconhecido por muita gente, deve estimular o debate sobre problemas contemporâneos.

“Foi uma revolução com pensamento republicano e constitucional. O respeito à Constituição, a igualdade perante a lei, o problema da escravidão, que foi considerado e havia o desejo de abolir dentro de um prazo mais rápido possível. Todas essas questões ligam diretamente a Revolução de 1817 com a atualidade. Não é simplesmente uma coisa que aconteceu há mais de dois séculos, são discussões que ainda estão presentes na atualidade política do Brasil, sobretudo no que diz respeito à questão do pacto federativo”, diz.

A bandeira

A bandeira de Pernambuco tem origem na Revolução Pernambucana. Ela foi idealizada pelo padre João Ribeiro e pintada Antônio Alves. O arco-íris sobre a faixa azul representava a união. As três estrelas simbolizavam Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte e uma cruz vermelha remetia à Ilha de Vera Cruz, primeiro nome do Brasil.

Por Amanda Azevedo

IPUBI - POLÍCIA MILITAR APREENDE GARRAFA DE CAFÉ COM DROGAS QUE SERIA ENTREGUE A DETENTO DA CADEIA PÚBLICA


Policiais militares da 9ª CIPM foram acionados por volta das 11:00 da manhã da última sexta-feira 28/02, pelo efetivo da Guarda da Cadeia Pública de Ipubi, localizada na Rua José Batista Gomes, área central da cidade, local onde fora deixada uma garrafa de café, que segundo o portador, era para ser entregue ao detento W.A.S., na Cela 02. Após a guarda realizar a revista na garrafa, foram encontradas em um fundo falso, cinco petecas de maconha pesando aproximadamente 18 gramas.

Segundo o efetivo da guarda, não foi possível identificar o indivíduo que fez a entrega da garrafa, tendo este se evadido rapidamente. O material apreendido foi entregue na DPC local para adoção das medidas legais. OBJETOS APREENDIDOS: 18g de MACONHA. DESFECHO DA OCORRÊNCIA: 01 TCO para o detento.

Por Fredson Paiva

Fonte – Polícia Militar de Pernambuco/ 9ª CIPM/ Araripina

Foto – Reprodução Internet