O mandado de prisão preventiva, expedido pela Justiça cearense, refere-se a crimes de homicídio, tráfico de drogas e participação em organização criminosa. Durante o cumprimento da ordem judicial, o investigado foi flagrado com um aparelho celular e cerca de 56 gramas de substância análoga à maconha. Devido ao comportamento do suspeito e às circunstâncias da abordagem, foi necessário o uso de algemas, conforme previsto em norma operacional.
Após a prisão, Wendel foi submetido a exame traumatológico, e a detenção foi comunicada à sua companheira, Larissa Santos da Silva, que acompanhou a diligência.
A ficha criminal do preso é extensa e registra diversos crimes graves e recorrentes, incluindo homicídios qualificados, tráfico e associação para o tráfico de drogas, posse e porte ilegal de arma de fogo, corrupção de menores e organização criminosa. Os registros se estendem desde 2018, com base nas Leis nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento), nº 11.343/2006 (Lei de Drogas), nº 12.850/2013 (Lei de Organização Criminosa) e no Código Penal Brasileiro (artigos 121 e 29).
Segundo os investigadores, Wendel “Mac” ocupava posição de liderança no Comando Vermelho, coordenando ações criminosas na Região Metropolitana de Fortaleza e mantendo conexões interestaduais com outros núcleos da facção.
A ação conjunta, composta por policiais civis do Ceará e de Pernambuco, resultou em um importante golpe contra o crime organizado, reforçando a integração entre as forças policiais dos dois estados e o comprometimento da Polícia Civil de Pernambuco com o enfrentamento qualificado à criminalidade violenta e às organizações criminosas interestaduais.


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